Policiais Civis são presos acusados de extorquir empresário na grande Cuiabá

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: olhar direto

Dois investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva) foram presos, no fim da tarde da última terça-feira (15), no bairro Santa Isabel, em Várzea Grande, por extorquirem um empresário da cidade. Os policiais foram identificados como Juracy Campos de Aguiar, 49 anos, e Leonel Virgolino Pacheco, 41 anos.

A prisão foi realizada pela Corregedoria da Polícia Civil, que teve apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE). Os dois investigadores foram pegos em flagrante no momento em que cobravam R$ 5 mil para liberar um caminhão que estaria irregular.

Conforme o boletim de ocorrências, a Corregedoria recebeu uma denúncia de que os policiais teriam ido até a empresa da vítima para exigir dinheiro. Uma equipe então foi designada para atuar na investigação e conseguiu o telefone do homem que estava sofrendo as pressões.

O empresário sugeriu um encontro em uma loja na cidade de Várzea Grande e explicou que foi procurado no dia 07 de outubro pelos policiais, que exigiram o pagamento de R$ 30 mil para não apreenderam o caminhão da vítima, que estaria irregular.

Após negociação, o valor caiu para R$ 5 mil, sendo que R$ 3 mil seriam pagos no momento do flagrante e outros R$ 2 mil posteriormente. A Corregedoria então orientou a vítima para que registrasse, em foto, os números de série das notas que seriam entregues.

Na terça-feira, foi combinado o encontro entre o empresário e os investigadores, que aconteceu em um posto de combustíveis. Após o pagamento do dinheiro aos acusados, Juracy e Leonel foram abordados por uma equipe do GOE, que encontraram toda a quantia com eles.

Na abordagem, foram encontrados R$ 1.559,00 na carteira de Juracy e R$ 1.554,00 no bolso de Leonel, que ainda tentou esconder um celular jogando-o embaixo do banco. Foram apreendidos também um radiocomunicador e alguns documentos.

As partes foram encaminhadas para a Central de Flagrantes, onde foi registrada a ocorrência. O caso continua a ser investigado pela Corregedoria e um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) deverá ser aberto.

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