Trabalhadores expostos ao sol podem receber protetor solar de graça em MT

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Trabalhadores expostos ao sol (Foto: JLSiqueira/ALMT)
CAMARA VG

A distribuição gratuita de protetor solar aos servidores públicos que trabalham em ambientes abertos pode se tornar obrigatória em Mato Grosso. Isso é o que prevê o  Projeto de Lei 439/2017,, do deputado estadual Jajah Neves (PSDB), que tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) 

O PL lido na sessão vespertina da última terça-feira (5) determina que as empresas e as concessionárias prestadoras de serviços públicos externos do governo estadual devem, obrigatoriamente, distribuir ainda roupas e equipamentos protetores e de prevenção a acidentes.

De acordo com o autor do projeto, a prevenção da saúde dos servidores é uma forma de economia e bom atendimento do serviço público. Expor-se ao sol diariamente sem proteção também causa envelhecimento precoce e manchas de pele, que podem evoluir para melanomas.

“Usar protetor solar hoje em dia é condição primordial para quem vive em Mato Grosso, haja vista que é comum em Cuiabá fazer 40° na sombra. O sol, mesmo nos dias de mormaço, não poupa a pele de seus raios nocivos. Por isso, dermatologistas orientam para o uso diário do protetor solar, principalmente àqueles indivíduos de pele mais clara e sensível. A exposição continuada ao sol sem proteção pode levar, em longo prazo, ao temido câncer de pele”, orienta o deputado.

Perigos – O Brasil é um dos países com maior incidência de raios ultravioletas, tanto UVA quanto UVB, devido à sua posição geográfica no globo terrestre, entre o Trópico de Capricórnio e a Linha do Equador. Consequência disso, o Brasil é um dos países com maior número de casos de câncer de pele, que somam por volta de 25% de todos os casos dessa doença. O câncer pode ocorrer em qualquer pessoa que se expõe excessivamente aos raios solares em horários impróprios (entre 10h e 16h).

“Por estes motivos é que encaminhei esse projeto, que visa tornar obrigatório o fornecimento de protetor solar aos servidores públicos, como aos funcionários das empresas privadas que venham a contratar serviços com o Estado, cujas atividades estejam expostas à radiação solar”, concluiu o parlamentar.


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