Fonte:Olhar Direto
O Conselho Superior do Ministério Público de Mato Grosso (MPE) arquivou no começo de dezembro uma investigação sobre suposto favorecimento a W.S. C., acusada de comprar uma vaga de investigadora da Polícia Civil. O órgão investigava ainda suposto favorecimento que promoveu a sua rápida remoção de Diamantino para Cuiabá.
Segundo informações preliminares, os favorecimentos ocorreram em virtude de W.S. C. manter relação com um sócio das construtoras Encomind e Todeschini. O nome do empresário não foi divulgado pelo Ministério Público. O membro das construtoras teria influenciado politicamente em decorrência de relações contratuais que mantinha com o estado de Mato Grosso.
Após a realização de diligências, o presidente do inquérito apurou que o ingresso da investigada na carreira pública ocorreu por concurso público. A lotação inicial foi em Diamantino e a remoção de Nova Mutum para a região metropolitana de Cuiabá ocorreu mediante processo administrativo, com decisão do Conselho Superior de Polícia Judiciária Civil.
“Diante da ausência de fato causador de dano ao erário, bem como ato que configure improbidade administrativa, o Promotor de Justiça arquivou o feito”, afirma trecho do relatório.
A decisão do Conselho Superior do Ministério Público de Mato Grosso, pelo arquivamento, foi proferida no começo de dezembro de 2020.
