Grupo com Emanuel, Campos, deputados federais e estadual pode lançar candidato ao Senado

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Fonte: Olhar direto

família Campos retribuiu na noite de quinta-feira (9) visita feita há dias pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), a Várzea Grande. O diálogo, desta vez, foi mais ampliado e tratou com mais profundidade sobre a vaga aberta ao Senado com a cassação de Selma Arruda (Podemos). Além da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), dos irmãos democratas Júlio e Jayme e do deputado federal Emanuelzinho (PTB), participaram também o congressista Neri Geller (Progressistas) e o deputado estadual Max Russi (PSB).

A reportagem apurou que os presentes manifestaram interesse em consolidar o grupo e dele extrair nome forte para a eleição suplementar ao Senado. “Não é por um nome. [O grupo] tem vários nomes, mas o grupo não definiu a união em cima de um nome. Quem preencher as condições, as expectativas da população mato-grossense é que será o candidato”, assegurou um dos presentes no encontro.

Este é a segunda agenda dos Campos com os Pinheiro em menos de um mês e expõe ainda mais a divisão interna no Democratas de Mato Grosso, entre a ala simpática ao prefeito de Cuiabá e o grupo mais próximo do governador Mauro Mendes (DEM), que pretende lançar candidatura própria na capital em oposição à atual gestão.

Mendes, naturalmente, não foi convidado para o encontro da noite desta quinta-feira. Para todos os efeitos, esta foi uma visita de cortesia, em retribuição ao diálogo do último dia 26 de dezembro, quando os Campos receberam em Várzea Grande Emanuel e Emanuelzinho. Na ocasião, Mendes também não participou.

A participação de Neri Geller e Max Russi traz mais peso ao grupo que ensaia uma formatação. “Esse grupo se juntou em um projeto para Mato Grosso. Para Mato Grosso ter uma representação forte em Brasília e não um projeto pessoal para ter alguém eleito ao Senado para lá na frente virar candidato a governador, como aconteceu recentemente”, confidenciou uma fonte à reportagem.

A ideia debatida na noite de ontem é a de não priorizar um projeto pessoal, mas buscar a candidatura de maior viabilidade e que possa bem representar Mato Grosso em Brasília. “Quem estiver melhor encaixado nessa vontade do povo será o candidato do grupo e todos vão entrar para valer”.

A eleição ao Senado se avizinha, mas ainda não há definição para a escolha do candidato. Nem velha política, nem nova política. Esse grupo é da boa política”, disse Jayme Campos aos presentes, de acordo com um dos convidados.

Dos presentes no encontro, Júlio Campos, Max Russi e Neri Geller já manifestaram algum tipo de interesse na vaga ao Senado. Internamente, o DEM quer a vaga e com o recuo de Eduardo Botelho, o ex-governador é apontado como nome em potencial.

Já Neri, que foi ministro da Agricultura, pode trazer apoio do setor produtivo para o eventual projeto se for o candidato, incluindo o nome do ex-senador Blairo Maggi (Progressistas), de quem é próximo e correligionário.

Max Russi tenta se viabilizar dentro da Assembleia Legislativa e conseguir apoio dos colegas de parlamento para obter dos deputados nas suas respectivas bases eleitorais e ganhar ganhar musculatura política e ter uma candidatura com capilaridade no estado. Ele já está se articulando no parlamento desde que Botelho confirmou que não tem pretensão na vaga.

O quebra-cabeças de candidaturas e de apoios ainda está aberto. Além da pretensão de o DEM ter candidatura própria, o governador Mauro Mendes pode apoiar a candidatura de Carlos Fávaro (PSD), de quem foi colega de chapa em 2018 e ficou em terceiro lugar ao Senado. Além disso, o próprio vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), confirmou pretensão em brigar pela vaga.

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