Fonte: Olhar direto
O ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) reforçou junto aos seus correligionários na tarde desta quarta-feira (12) a viabilidade de sua pré-candidatura ao Senado, na eleição suplementar marcada para ocorrer em abril. Durante a posse do novo Diretório do partido no Estado, Leitão garantiu que já possui o apoio de colegas tucanos em todo o Estado, do líder de Mauro Mendes na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), e de pelo menos quatro ministros do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Líder do Governo, Dilmar Dal’Bosco, que é de Sinop, nos declarou apoio e já falou com o governador e ao senador Jayme. Os diretórios estão se movimentando, eu já liguei para todo mundo que tinha que ligar. Então, quero dizer com isso que acho que minha candidatura é muito viável. Eu não desfaço da candidatura de ninguém, eu não sou melhor do que ninguém, mas eu tenho dito aos meus concorrentes que não tem como eu abrir mão de uma candidatura em que eu tenho, além do apoio do partido, o recall de 2018. Foram mais de 330 mil votos. Eu tenho no mínimo quatro ministros do Bolsonaro me apoiando, já declarados. É isso que nós estamos trabalhando todos os dias. Não sou um candidato jogado às traças”, disse Nilson Leitão.
No início desta semana, ao Olhar Direto, Leitão já havia mencionado tratativas com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina e com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, seu ex-colega de Parlamento.
Nos bastidores, rumores dão conta de que o nome Nilson aparece bem avaliado em pesquisas qualitativas, o que teria motivado o início de uma articulação entre ele, o ex-senador Júlio Campos (DEM) e o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), sobre a possibilidade de composição.
Leitão ponderou, ainda, que esteve com o vice-governador Otaviano Pivetta para convencê-lo a recuar de sua candidatura. “Eu conversei com o Pivetta por algumas horas. O que eu estou tentando colocar é que todos têm direito a buscar uma candidatura, mas no meu caso, eu estou pronto pra tomar posse e já render para o Estado. O que eu tentei convencer o Pivetta foi exatamente em relação a isso, porque ele já é vice-governador e que nós podemos somar, ele na função dele e eu em uma nova função”, destacou.