Emanuel quer liberação para ir contra partido e apoiar Julio Campos ao Senado

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Prefeito do coração político do Estado, Emanuel Pinheiro (MDB) defende que o novo senador de Mato Grosso tenha ligação com a Baixada Cuiabana. Neste sentido, na próxima segunda-feira (09), o chefe do Executivo cuiabano irá solicitar ao cacique do MDB em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra, liberação para apoiar candidatura de Júlio Campos (MDB). A sigla, conforme adiantou Olhar Direto, deverá firmar aliança com Otaviano Pivetta (PDT).

“Essa primeira reunião foi com os parlamentares estaduais e federais do MDB, segunda-feira tem uma comigo e me parece que na terça-feira vai ser convocada a convenção. Eu respeito todos os candidatos e a história e currículo do Otaviano Pivetta, mas eu defendo a tese – e durante a reunião com o Carlos Bezerra quero discutir sobre isso, de que o MDB libere suas lideranças, seus filiados, para tomarem a melhor decisão de acordo com sua região política. Principalmente por conta das eleições municipais”, explicou o prefeito, em entrevista ao Olhar Direto.

Na quinta-feira (05), o MDB reuniu sua bancada de deputados estaduais e federais para definir que o partido não terá candidato próprio e orientar o grupo a apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT).

A sigla, até então, só tinha definido a data da convenção, que será realizada no dia 10 de março, no bairro Santa Rosa. Agora, segundo a deputada Janaina Riva, o partido deve bater o martelo pela candidatura de Pivetta devido à boa afinidade criada entre Carlos Bezerra e o pré-candidato do PDT.

“Tudo leva a crer que o grupo vá apoiar o Pivetta. Essa reunião aqui tratou pouco de Senado, mas devido à boa afinidade do Bezerra com o Otaviano, vamos apenas sacramentar o apoio”, disse a parlamentar.

Emanuel, por sua vez, já havia manifestado interesse em apoiar Júlio Campos, que é seu amigo pessoal. O prefeito ponderou que a única razão, em sua avaliação, para subir no palanque de outro candidato seria uma possível influência nas eleições municipais de outubro.

“Se o pedido do governador Mauro Mendes for acatado pela Justiça Eleitoral, aí sim eu concordo em unir as coisas e definir um palanque único. Mas numa eleição descasada como está, na atual regra para o dia 26 de abril, eu acho que o MDB deveria adotar a conduta de liberar seus pares, até por uma questão salutar de unidade partidária. Nesse sentido, eu me aproximo mais do Júlio”, afirmou.

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