Fonte: Msn
Mayra Cardi resolveu dar mais detalhes sobre o fim de seu casamento com Arthur Aguiar. Depois de explicar nas redes sociais sobre a decisão do casal em colocar um ponto final na relação, a coach e influenciadora digital conversou com o colunista Leo Dias e desabafou sobre o motivo da separação. Além de pontuar que era muito criticada pelo marido, Mayra também afirmou que a exposição da filha, Sophia, foi um dos pontos em que os dois divergiram durante o casamento.– Quando as pessoas veem o final de um casamento, elas procuram culpados, elas não têm empatia com a sua dor, não têm empatia pelo o que você está passando. Qual foi o meu pensamento? Simples. Tenho uma filha e, para sempre, tudo o que estiver lá escrito na internet ela vai ler. E não tem necessidade nenhuma de ela ler que no final de um relacionamento de amor, no meio do qual ela foi gerada, existiu qualquer certo ou errado, ou ataque de qualquer uma das partes. Óbvio que tem várias coisas de que as pessoas não sabem. É a vida de um casal. Tem os machucados, tem as feridas. Mas só eu sei as qualidades que o meu marido tem e os defeitos. Só eu sei o dia-a-dia, disse.
Mayra revelou que não acha que traição seja um motivo razoável para terminar um casamento, mas ponderou:
– Principalmente em um casamento com outros valores envolvidos. Mas depende da traição. Porque tem aquela traição física e tem aquela traição emocional, de caráter, de não respeitar e falar mal. Então existem vários tipos de traição.
Ela ainda falou sobre as semelhanças e diferenças entre a personalidade dela e a de Arthur:
– Descobri tanta coisa sobre mim mesma! Primeiro que inicialmente a gente tem a personalidade lá no fundo bem parecida, de ser firme, de querer tudo do mesmo jeito, isso me atraiu. Primeiro, vou falar uma coisa aqui que é engraçada. O meu ex-marido falava para mim: “Mayra, eu não quero ter razão, eu quero ser feliz!”. E essa frase nunca impactou o meu coração. Quando conheci o Arthur, entendi o que era isso, por conta da personalidade dele. Sabe quando a pessoa quer ter razão e aí a discussão fica sem fim? Eu era uma pessoa que não conseguia abrir mão do que eu desejava, do que eu queria, dos meus valores. Só que casamento é abrir mão em muitos momentos, para dar um pouco para o outro. É dividir, não é opcional. Então, com ele aprendi a abrir mão, só que fui demais.
Ela exemplificou que seu jeito de falar, o jeito que gosta de se expor e até exigir a filha Sophia era diferente da forma como Arthur lidava com a vida pessoal:
– Eu deixei de ser eu. Esse para mim é o maior motivo. E não é culpa dele, é minha, porque eu que escolhi. A gente é muito diferente em todos os sentidos. Sou uma pessoa que fala alto, ele fala baixinho, em uma educação sem tamanho. Eu, se pudesse, botava uma câmera ali no meu banheiro de manhã, de tarde e de noite. Não ligo, falo tudo. Em vários momentos, para não dizer todos [risos]. Tudo o que eu fazia era contra o que ele faria. Só que fui abrindo mão do que gostava, fui ficando mais fechadinha, fui falando menos, fui abaixando o tom da minha voz. Por exemplo, uma das polêmicas que saíram a meu respeito foi que eu não mostrava a Sophia. Não era eu que não queria mostrar a Sophia, era o Arthur! Por mim eu mostraria, só que eu respeitava. Ele odeia que falem da vida pessoal. Por um acaso ele é famoso, porque gosta de atuar. Ele não gosta de falar da vida íntima dele, ele odeia, não queria. Então, não podia me expor nem falar o que queria, porque a minha vida estava interligada à dele. Resumindo, fui me incubando cada vez mais. Fui abrindo mão de mim mesma. Ele falava assim: Olha, não gostaria. E eu pensava: Pô, é meu marido, não vou fazer isso com ele.
Aos 36 anos de idade, Mayra diz que pretende não casar novamente, já que precisa aprender a viver com a própria companhia. Por enquanto, os dois ficarão juntos na casa onde moram no Rio de Janeiro. Depois que a pandemia passar, eles devem deixar a cidade e permanecer sempre morando na mesma localidade por causa da filha:
– Eu não sou do Rio, né? Eu já ia mudar de qualquer forma. Sofri tentativa de sequestro duas vezes. Eu não saio com a Sophia, não tenho uma vida com ela. Então, a gente ia primeiro para Balneário, que é uma cidade maravilhosa, para depois ir para os Estados Unidos. O nosso documento está saindo ainda, eu já tenho, mas ele ainda não. Agora, provavelmente, vou para São Paulo, que é onde a minha avó mora. E depois vou para os Estados Unidos. Obviamente que ele vai junto, tanto para um lugar quanto para o outro. Cada um vivendo a sua vida, mas na mesma cidade. A gente tem uma filha, não tem como ser diferente.