Buscando reeleição, reitor promete bom relacionamento com Governo Federal e espaço para todas ideologias

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Foto: Assessoria
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

Candidato à reeleição à Reitoria da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), o professor doutor em engenharia elétrica Evandro Aparecido Soares garantiu que a instituição de ensino superior mais importante do Estado terá um bom relacionamento com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e que todos os posicionamentos, ideológicos, ou não, serão ouvidos nos próximos quatro anos, caso ele seja reeleito na próxima sexta-feira (24).

Para o reitor que foi vice por mais de três anos e está no comando da UFMT desde o mês de março, após a saída da ex-reitora Myriam Serra, que não teve um bom relacionamento com o Governo Federal, a universidade terá espaço para todas as ideias, independente da polarização política que o país vive.

“O belo da universidade é a possibilidade da convivência num mesmo espaço das mais diversas correntes de pensamento e ideologias. Aqui é o espaço da universalidade, da pluralidade. Compreendo as críticas realizadas, mas temos que olhar para frente. Nossas trajetórias acadêmica e profissional mostram que é possível chegarmos ao melhor entendimento com pessoas que pensam diferente da gente quando há um bem comum”, disse o reitor em entrevista ao Olhar Direto.

“Neste caso específico, o bem comum é claro e evidente. Vamos colocar a UFMT à disposição da sociedade para atender às suas demandas e isso não é um discurso vazio. As ações propostas pela extensão desde março no combate à pandemia em todos os Campus, por exemplo, comprovam que a UFMT está sempre ao lado da sociedade. Na nossa gestão, este pensamento será constante”, assegurou.

O candidato ainda afirmou que estará sempre aberto ao diálogo com alunos, servidores, prestadores de serviço e com a sociedade para evitar novas greves e problemas como o do corte da energia elétrica ocorrido no ano passado, quando ele ainda estava no cargo de vice.

“O diálogo sempre é o melhor caminho para quaisquer pendências entre a reitoria e a comunidade acadêmica. Nunca me furtei ao diálogo desde que iniciei a gestão superior, como vice-reitor e posteriormente como reitor. Lidei com greves, paralisações, descumprimentos de contratos por empresas e não houve um dia em que não dialoguei com quem quer que fosse. Caso vençamos a eleição da reitoria da UFMT, algumas coisas certamente mudarão, pois será o nosso ponto de vista e a nossa vivência posta à prática. E nos nossos quatro anos de gestão, a UFMT estará aberta para toda a sociedade mato-grossense que precise ou queira contribuir ainda mais com o desenvolvimento de nosso estado”, explicou.

O reitor, por fim, avaliou que a principal dificuldade para a nova gestão será o desafio do retorno as aulas presenciais pós-pandemia do novo coronavírus. Ele também garantiu que terá um bom relacionamento com o governo de Jair Bolsonaro e com o novo ministro da Educação, o pastor presbiteriano licenciado, Milton Ribeiro.

“As principais dificuldades e os desafios que enxergo nesse momento estão relacionados à pandemia da Covid-19 e às limitações orçamentárias que a sociedade como um todo, e a universidade também, enfrentam. Por isso, penso que entre as primeiras ações que devemos adotar, está a realização de um estudo minucioso de como trabalharemos presencialmente quando a pandemia passar…  Outra atitude que teremos, desde o início, será o estabelecimento de diálogos constantes com o governo federal, especialmente com o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o Ministério da Saúde, assim com as prefeituras de cada cidade que conte com um Campus ou que precise da UFMT, os nossos senadores e deputados federais, o governo estadual, a assembléia legislativa, câmara de vereadores e com representantes dos setores produtivos”, finalizou.

A eleição para a reitoria irá acontecer já nesta sexta-feira. Além de Evandro, também estão disputando a professora da faculdade de Administração, Danieli Backes e o professor da faculdade de medicina, Paulo Machado, que tem o posicionamento de direita, alinhado ao atual Governo.

Como não houve mais candidatos, a lista triplice que será encmainhada ao presidente da República, para definir quem irá comandar a universidade que tem um orçamento de R$ 1 bilhão por ano deve conter os três nomes.

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