Em live com Fernando Haddad, Julier diz que Mauro Mendes é “um Bolsonaro menos chucro”

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Se apresentando como oposição aos principais grupos políticos no poder atualmente em Mato Grosso, o ex-juiz e pré-candidato a prefeito por Cuiabá, Julier Sebastião (PT), não poupou críticas ao atual prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), e mais fortemente contra o governador Mauro Mendes (DEM), que foi comparado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por conta da linha de atuação de seu governo.

As declarações foram dadas durante uma live nas redes sociais do PT de Mato Grosso, que reuniu além de Julier os pré-candidatos às prefeituras de Rondonópolis e Cáceres e o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad.

“Essa eleição, principalmente para nós aqui em Cuiabá, ela é de fundamental importância. Nós já batemos na trave duas vezes aqui: perdemos em 2004 e em 2012 por diferenças de poucos pontos percentuais no segundo turno. Mas, dessa vez, a bola vai entrar para o gol. Vivemos em uma cidade conservadora, sem dúvida nenhuma, mas que tem sido prejudicada demais por esse governo do Bolsonaro. Temos uma administração confusa no Município, com um prefeito envolvido num caso de ser filmado colocando dinheiro no paletó. E um Governo do Estado que eu brinco que é o Bolsonaro menos chucro, mas no final das contas é a mesma coisa, com as mesmas políticas, os mesmos interesses. Então, juntando essas três administrações, a cidade está num abandono total”, disse Julier.

Julier foi para o PT em novembro do ano passado, para não ter que disputar espaço interno no PDT – partido ao qual estava filiado – com o maestro Fabrício Carvalho, que assim como ele pleiteava candidatura a prefeito de Cuiabá pela legenda.

O ex-juiz, que deixou a magistratura para se dedicar à política em 2014. Sua primeira disputa eleitoral foi à Prefeitura de Cuiabá, em 2016, quando ficou em quarto lugar no pleito, com 8,12% dos votos válidos.

As eleições municipais deste ano foram adiadas por conta da pandemia do coronavírus. O texto aprovado pela Câmara dos Deputados fixou o pleito nas datas de 15 de novembro e 29 de novembro para os dois turnos de votação para eleger prefeitos e vereadores em 5.568 municípios do país.

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