Pré-candidato ao Senado, Barranco irá se afastar da AL e dará lugar para presidente da CUT

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Foto: Assessoria
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Com o projeto de candidatura ao Senado em curso, o deputado estadual Valdir Barranco (PT) revelou que irá se afastar do cargo da Assembleia Legislativa no mês de setembro e irá ceder o espaço para o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Henrique Lopes (PT), pelo menos até dezembro.

Barranco, assim como os também pré-candidatos Elizeu Nascimento (DEM) e José Medeiros (Podemos), pela lei eleitoral, não precisam se afastar para disputarem a eleição suplementar. O petista, no entanto, explicou que a partir de setembro irá focar 100% na candidatura, além de dar espaço para Henrique Lopes, que é professor da rede estadual e já foi, inclusive, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).

“Comunico com muita alegria a data da posse do nosso companheiro Henrique como deputado estadual no dia 30 de setembro. Ele tomará posse e ficará pelo menos até o dia 1° de dezembro. Digo pelo menos, porque meu desejo é que ele permaneça lá para que eu possa, enquanto candidato ao Senado escolhido pelo PT, ser escolhido pela população para Brasília”, disse o deputado durante live transmitida nas redes sociais, na noite desta sexta-feira (14).

O próprio Henrique Lopes, que também estava participando da transmissão, agradeceu a confiança de Barranco e garantiu que irá representá-lo muito bem durante os meses, ou até os anos em que ficar na Assembleia, dependendo do resultado da suplementar.

“Quero saldar nosso senador Barranco. Quero dizer que com muita honra, vou dar minha contribuição aos direitos dos trabalhadores. A princípio por um curto período de tempo, mas com a expectativa de poder permanecer por um período bem maior na casa de leis”, respondeu.

Com mais de 18 mil votos em 2018, o sindicalista foi o 21° candidato mais votado, mas não foi eleito por causa das regras eleitorais, mesmo conseguindo mais votos que os deputados Wilson Santos (PSDB), Dr. Eugênio (PSB), Silvio Favero (PSL), Dr. Gimenez (PV), Paulo Araújo (Progressistas) e João Batista (Pros).

Ele é o primeiro suplente da coligação que elegeu Barranco, Lúdio Cabral (PT) e Valmir Moreto (Republicanos).

A eleição suplementar para o Senado, que a princípio iria acontecer no mês de abril, foi adiada e ocorrerá no dia 15 de novembro, junto com as eleições municipais, por causa da pandemia do novo coronavírus.

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