Fonte: Olhar Direto
O ex-senador Júlio Campos (DEM) subiu o tom contra o empresário e pré-candidato à Prefeitura de Várzea Grande, Flávio Vargas (PSB), conhecido como Flávio Frical, por ter “desrespeitado a família Campos”. O democrata afirmou não admitir este tipo de coisa e pontuou que, a partir de agora, o já adversário político vai tomar “um cacete duro”.
“Ele, que não tem nenhuma experiência política, na semana passada agrediu a família Campos. Ofendeu, dizendo que nós transformamos Várzea Grande em um balcão de negócios. Como líder da família, herdeiro do meu pai, não admito este tipo de coisa”, explicou Júlio Campos.
O ex-senador ainda disse que não ligaria se as críticas fossem feitas à atual administração de Lucimar Sacre Campos, sua cunhada. “Foi infeliz de citar a família. No momento em que ofende a história do meu pai, vai levar um ‘cacete duro’. Ele não é nenhum bonzinho. Tem que se preparar, porque vai entrar na vida pública e as coisas deles não são tão republicanas como estão pensando”.
Questionado sobre a existência de um dossiê contra o empresário, que se prepara para disputar a prefeitura da cidade, Júlio amenizou. “Não é dossiê. É só entrar nos sites da Receita Federal, que vai ver as coisas. É coisa normal de empresário. Chumbo trocado não dói”.
Durante uma live transmitida em seu Facebook, o empresário disse que a família Campos não escolheu candidato ainda porque estão negociando quem poderá melhor beneficiá-los. “A família Campos não discute por exemplo a economia de Várzea Grande e a geração de emprego e renda. Temos aqui o aeroporto, empresários do Brasil inteiro descem aqui, mas vão para outras cidades, do Nortão, por exemplo fazer negócio. Deixamos de ser a Cidade Industrial. A burocracia na Prefeitura tem feito isto. Os hotéis daqui estão falidos”.
“Difícil acreditar que com o Rio Cuiabá, bem aqui, com o volume de água que tem, ainda tenhamos este problema de abastecimento. É falta de gestão e isso vem no meio século que o grupo político dos Campos está no Poder. Estamos fazendo um plano de gestão, pensando nos próximos anos. Se eles não conseguiram resolver até hoje, não conseguirão resolver mais”, completou o empresário.