Escolas de Cuiabá e Várzea Grande participam de projeto de combate à corrupção

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Reprodução
CAMARA VG

Inserir o termo corrupção no ambiente escolar, em ações voltadas para as formas de combate e à conscientização de alunos, pais e professores, é um dos objetivos do projeto “Onde há educação, a corrupção não tem vez”, desenvolvido pelo Ministério Público Estadual (MPE) desde 2014.

Nesta quinta-feira (05.10), no auditório da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), gestores das escolas municipais e estaduais de Cuiabá e Várzea Grande fizeram a adesão ao projeto, que funcionará como uma “disputa”.

A competição terá três fases envolvendo provas/tarefas com o tema voltado ao combate à corrupção. A primeira avaliação, que tem caráter eliminatório, é uma redação.

Já a segunda é um projeto de artes. A organização deixa claro que nessa tarefa os alunos podem se expressar em todas as vertentes artísticas, como poesia, dança, teatro, música, documentários, etc.

A última prova é um discurso, que deverá ser entregue e, por fim, apresentado à população. A escola vencedora ganhará R$ 1 mil e os alunos envolvidos no projeto, assim como o professor conselheiro, serão premiados com um tablet.

“A competição é para dar um ar divertido e atrativo para que o tema seja trabalhado. A gente não aprende a ser corrupto na aula, mas aprendemos a combater a corrupção dentro dela”, diz a promotora Luciana Fernandes, idealizadora do projeto.

O secretário de Estado de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, esteve na reunião e lembrou aos gestores a importância de uma reflexão sobre as práticas diárias. “É muito fácil a gente criticar, mas devemos estar sempre inserindo a ética nas nossas funções do dia-a-dia. É tudo uma questão de tradição – e a gente pode criar uma tradição de tolerância e de compromisso”, afirmou.

Para Marrafon, iniciativas como a do MPE, que levam a discussão para dentro das escolas, renova o sonho de um Brasil melhor e mais ético.

Segundo a promotora Luciana Fernandes, o projeto começou no município de Porto Alegre do Norte, em 2014. “Só em 2017 ele chegou até Comodoro, onde foi implementado e se tornou um case de sucesso. É o segundo município que abraçou o projeto e que também deu uma projeção a ele”, disse.

Ela, que atua na Comarca de Comodoro, diz que a intenção é inserir uma nova cultura dentro das práticas dos alunos. “A educação é um vetor de transformação social. Por isso, precisamos trabalhar o combate e a prevenção de forma primária, utilizando o ambiente escolar para propagar bons exemplos”, disse.

Na visão da promotora, o “aluno é o futuro e, os pais, são o presente”, por isso é importante que as práticas de cidadania, de combate e prevenção da corrupção sejam debatidos dentro e fora da sala de aula, abraçando toda a comunidade escolar.

Além da promotora Luciana, participam do projeto os promotores, Carlos Rubens de Freitas e Miguel Slhessarenko. 

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