Exame de necropsia apontou que o advogado cuiabano João Jorge Alves de Araújo, de 51 anos, morreu vítima de um tromboembolismo pulmonar, que o levou a uma insuficiência respiratória. O jurista faleceu na segunda-feira (1), em um quarto de hotel em Maceió, onde passava as férias.
A informação foi confirmada ao Olhar Direto pela Polícia Científica do Estado de Alagoas (POLC), que disse ainda que o corpo de João já foi liberado, aguardando apenas a funerária realizar o translado dele para Cuiabá. Informou ainda que a equipe plantonista, responsável pelo exame, coletou material biológico para exames toxicológicos.
Tromboembolismo pulmonar é um quadro grave onde há o bloqueio de uma artéria por coágulo que pode provocar dor no peito e falta de ar.
Como noticiado pelo Olhar Direto, o advogado foi encontrado morto dentro de um quarto de luxo no bairro Pajuçara, em Alagoas.
Em relatos, uma amiga do advogado disse à polícia local que João chegou de uma festa e a avisou que tomou remédio para dormir e pediu que ela não o acordasse, pois ele iria descansar.
À tarde, a mulher deu falta do rapaz e pediu para os funcionários do hotel o contatarem, momento em que foi encontrado morto.
O espaço foi devidamente periciado por uma equipe do Instituto Criminalística, que afirmou que terá o prazo de dez úteis para concluir o laudo de local de morte suspeita.
Por meio de nota, a OAB-MT lamentou a morte do advogado. “Neste momento de dor, a OAB-MT estende condolências aos familiares e amigos enlutados, desejando os mais sinceros pêsames”, diz em trecho de nota.
O jurista era filho de João Araújo e Florinda Araújo, pioneiros no ramo de motel em Várzea Grande.