Conselheiro cita que faltou interesse de governos passados para resolver problema na Estrada de Chapada

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Foto: Ascom TCE-TM
ALMT TRANSPARENCIA

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, ressaltou que faltou interesse de governos passados para resolver o problema da MT-251, estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.

Ele comentou que o desmoronamento de terra na região do viaduto do Portão do Inferno já existe há mais de 15 anos e, até o momento, nenhuma medida foi adotada para resolver o problema. Em sua avaliação, faltou gente para “pegar no chifre do touro”.

“Basta você fazer uma investigação das informações, esse problema, no comprometimento daquela estrutura, já está ali dessa forma há pelo menos 15 anos. Então governo Blairo Maggi, governo Silval Barbosa, aquele problema já estava visível desde essa época, não é esse governo o culpado, não é essas secretarias que são culpadas. O que acontece é que o Estado como um todo, ao longo dos anos, nunca se teve, nunca se fez um projeto sequer”, ressaltou em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (19).

Ele comentou que existem na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) dois projetos para dar uma solução rápida ao problema na rodovia. Entre os projetos, está a duplicação da pista, com a construção de um túnel.

No entanto, o conselheiro destacou que existe uma falta de interpretação da pasta sobre quais as licenças necessárias para que o governo possa realizar qualquer tipo manutenção da via, já que o trecho é de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“Está faltando interpretação correta para os licenciamentos que já existem e para as autorizações que já existem. Na minha opinião, já existe há muito tempo a autorização, tanto a Sema como a Sinfra [Secretaria de infraestrutura], principalmente, que faz obras, já poderia ter feito uma dessas obras, ou abrir o túnel, ou retirar aquela parede, aqueles paredões que tem ali, que na realidade aquilo ali não é pedra, aquilo ali é arenito, aquilo ali é areia embebida com água. Tanto que você esfarela, ele esfarela na mão”, detalhou.

 

 

 

Fonte: Olhardireto