PM instala programa para atendimento a vítimas de violência doméstica

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As mulheres vítimas de violência doméstica de Barra do Garças (a 524 km de Cuiabá) passam a contar com a Patrulha Rede de Frente-Mulher, que é um programa da Polícia Militar com o Judiciário, Ministério Público e demais entidades da sociedade, para garantir a repressão de reincidência na prática de crimes.

A Polícia Militar, por meio de rondas e contatos diretos com a vítima, vai verificar se as medidas judiciais impostas pelo agressor estão sendo cumpridas. Os profissionais que vão atuar na Patrulha vão passar por treinamento e já em janeiro as atividades já serão realizadas no município.

O comandante do 5º Comando Regional, tenente coronel PM Isac Omar Prado de Souza, afirmou que muitas vezes o agressor não obedece a determinação da justiça e vive cercando a vítima para fazer ameaças.

“Os policiais vão fazer rondas diárias e visitas às vítimas. As mulheres também terão contato telefônico direto para fazer denúncias. Nosso trabalho será intenso para reprimir os crimes”, destacou.

A solenidade de instalação foi realizada na última quarta-feira (13.12), na sede do 5º Comando Regional. Participaram ainda do encontro representantes da Defensoria Pública, Ministério Público, Poder Judiciário, Polícia Judiciária Civil, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Conselho da Comunidade, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Secretaria de Estado de Saúde Escritório Regional de Saúde, Secretaria Municipal de Assistência Social, Mulher e Igualdade Racial.

Em Rondonópolis

Desde maio deste ano, o município de Rondonópolis (a 218 de Cuiabá) atua com a Patrulha de Assistência à Vítima (PAV). O projeto foi criado pelo 4º Comando Regional da Polícia Militar.

A ação da PM é tomada após registro de Boletim de Ocorrência. Inicialmente é feito um contato telefônico e após isso, a vítima é visitada por equipe multidisciplinar, que conta com um profissional da PM, um Policial Civil e uma assistente social do Conselho da Mulher.

As vítimas de violência são visitadas todas as terças e quintas no período da manhã. As pessoas assistidas não são apenas mulheres, mas idosos e também grupos vulneráveis como os LGBT.

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