Seis cidades de Mato Grosso decretam situação de emergência devido à falta de água
Em menos de uma semana, seis municípios de Mato Grosso decretaram situação de emergência por conta da grave escassez de água. A falta de chuvas e o clima seco têm provocado a queda nos níveis de córregos e rios que abastecem as cidades de Juara, Rondolândia, Cáceres, Jangada, Chapada dos Guimarães e Nova Bandeirantes.
A crise hídrica tem gerado sérios impactos na saúde da população e ameaçado a economia local, especialmente nos setores de agricultura, agricultura familiar e agropecuária. A redução no regime hídrico coloca em risco a produção agrícola e a criação de animais, com receio de perdas significativas e até mortes por desidratação.
Em Chapada dos Guimarães, o prefeito Osmar Froner destacou que a cidade já enfrenta três meses sem chuvas, e os níveis de córregos e cachoeiras estão em situação crítica, o que tem afastado turistas dos principais pontos turísticos da região.
Para evitar um colapso no abastecimento, os prefeitos dos municípios afetados estão implementando medidas de racionamento de água. Entre as ações estão a proibição de encher ou substituir água de piscinas, e o uso de mangueiras para lavar fachadas, calçadas, pisos, muros e veículos.
Em Nova Bandeirantes, o prefeito Cesar Augusto Périgo adotou a medida de reduzir o horário de funcionamento dos órgãos públicos de 8 para 6 horas diárias, com o objetivo de economizar água.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para o mês de setembro é de chuvas abaixo ou próximas da média histórica no estado, devido à persistência de massas de ar seco na região Centro-Oeste, o que também contribui para a redução da umidade relativa do ar.
