A polícia está investigando se a ordem para a execução de irmãs partiu da PCE durante o “Tribunal do Crime”

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Justiça mantém prisão de quatro suspeitos por tortura e assassinato de irmãs em Porto Esperidião

A Justiça manteve a prisão preventiva de quatro suspeitos de envolvimento nas mortes brutais de Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28, assassinadas na madrugada de sábado (14) em Porto Esperidião. A decisão judicial menciona que o crime foi, supostamente, ordenado por uma pessoa conhecida como “Véio”, de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), configurando um “tribunal do crime”.

Os suspeitos Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Goncalves Roda e Ana Claudia Costa Silva tiveram suas prisões em flagrante convertidas em preventivas pelo juiz Ricardo Garcia Maziero, durante audiência de custódia.

As irmãs foram mortas após saírem de uma festa na cidade. Elas estavam acompanhadas de outros dois jovens quando foram rendidas pelos criminosos e obrigadas a seguir para uma casa na região central de Porto Esperidião. No local, Rayane e Rithiele foram torturadas e mortas a facadas. Um dos rapazes também foi torturado, sofrendo mutilações, como o corte de uma orelha e de parte de um dedo. O quarto jovem sequestrado conseguiu escapar.

De acordo com as investigações iniciais, o motivo do crime seria uma foto que as irmãs tiraram dias antes, fazendo um gesto que os criminosos interpretaram como referência a uma facção rival. A polícia segue apurando o caso, e os suspeitos permanecem à disposição da Justiça.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto