Olhar Direto
Mesmo se considerando defensor da liberdade de imprensa, o presidente regional do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca, cobrou maior responsabilidade e respeito na divulgação de casos que podem macular a honra de pessoas de bem e que não têm qualquer prova. Ele se referiu ao caso do ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blario Maggi (PP), que teve seu nome vinculado à delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), ainda não homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em reportagem publicada na edição desta sexta-feira (4) do jornal Folha de São Paulo.
“É um absurdo e uma falta de respeito ao cidadão que trabalha e que tanto luta pelo Brasil. Ele deve continuar trabalhando, porque é grande homem público respeitado nacionalmente”, sintetizou Ezequiel Fonseca, para a reportagem do Olhar Direto, por considerar que, no caso, Baliro Maggi é vítima de injustiça.
“Fui secretario adjunto de Educação no governo Blairo Maggi e nunca recebi nenhuma ordem que não fosse de contribuir com a melhoria do Estado de Mato Grosso. Ele sempre se preocupou em fazer com que as coisas boas acontecessem, tanto na educação quanto em outras áreas”, afirmou o presidente do Partido Progressista.
Ezequiel Fonseca lembrou que a ênfase do governo Maggi (2003-2010) foi de respeito ao dinheiro público. “Tanto no governo quanto, hoje, no Ministério da Agricultura, Maggi prioriza a transparência e respeito aos recursos públicos.
“Quando eu vejo uma notícia dessas, em que a delação não foi sequer homologada pelo STF, fico preocupado. Quando se usa delação e implica nome de pessoas honradas, remete ao máximo de cuidado para não enlamear o cidadão de bem. Isso é muito sério e muito grave”, criticou o deputado do PP mato-grossense, insistindo em defender Maggi.
Ezequiel Fonseca disse que, na hora de denunciar Maggi, setores da imprensa não leva em consideração a revolução que fez em Mato Grosso, hoje recordista na produção de grãos e carne. “O ex-governador Blairo Maggi assumiu Mato Grosso [em 2003] numa situação delicada e quebrou paradigmas. Fez o Estado dar alguns passos à frente, principalmente em infraestrutura, habitação, educação e saúde. No governo dele, as coisas andavam corretamente. Participei da campanha política e da gestão”, complementou Fonseca.