Amauri Fernandes afirma que acatará decisão de Abilio sobre comando da Educação em Cuiabá
O atual secretário de Educação de Cuiabá, Amauri Fernandes, afirmou que respeitará qualquer decisão do prefeito Abilio Brunini (PL) sobre o futuro da pasta. A declaração foi dada após o vereador Daniel Monteiro (Republicanos) ter sido sondado para assumir o comando da Secretaria de Educação.
Em entrevista, Amauri minimizou a possibilidade de ser transferido para o cargo de secretário-adjunto e destacou que seu compromisso é com a qualidade do ensino público, independentemente da função que ocupar. “Sou um técnico, sou um executivo para fazer a coisa funcionar. O que o prefeito determinar, eu vou acatar. Estou aqui para ajudar a fazer da educação o melhor possível para Cuiabá”, declarou.
A gestão Abilio estuda a criação de uma espécie de “supersecretaria” de Educação, reunindo dois nomes com experiência na área. Caso Daniel Monteiro aceite o convite, ele assumiria como titular da pasta, enquanto Amauri permaneceria como secretário-adjunto.
Segundo apurou o site Olhar Direto, o convite a Daniel foi feito antes de ele se licenciar da Câmara Municipal, no último dia 13 de maio. Amauri teria sido informado previamente sobre a possível mudança e afirmou enxergar a situação com naturalidade.
“Se o Daniel for o secretário e eu for o superadjunto, se ele for o prefeito no futuro e eu for o secretário, para mim não importa. O que importa é a missão de vida. Quero fazer da educação pública um lugar de qualidade, de equidade. Seja no Estado ou na Prefeitura, sou soldado: missão dada é missão cumprida”, disse.
Sem vaidade
Experiente na área da Educação, Amauri Fernandes também rechaçou qualquer ideia de desmotivação diante de uma possível mudança de cargo. Ele foi, por mais de cinco anos, secretário-adjunto executivo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e afirma estar acostumado a atuar nos bastidores.
“De jeito nenhum [estou desmotivado]. Estou sempre motivado, não importa a posição que eu esteja. Fiquei anos como adjunto da Seduc, nunca precisei aparecer. Quem aparecia era o secretário Alan Porto, e eu sempre fui um colaborador direto. Eu não tenho problema de ego, problema de cargo, nada disso. Meu único problema é fazer a educação pública cada vez melhor”, completou.
