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Suspeito de assalto a banco alega ter sido torturado por policiais civis da GCCO
Fabrício da Silva Lima, preso em flagrante por envolvimento no assalto à agência do banco Sicredi em Brasnorte, ocorrido na última quinta-feira (31), afirmou, durante audiência de custódia, ter sido brutalmente torturado por policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Um vídeo obtido com exclusividade pelo Olhar Direto registra o momento em que o suspeito faz as denúncias diante do juiz.
Segundo o relato, Fabrício teria se rendido sem oferecer resistência, mas, mesmo assim, foi agredido por agentes da Polícia Civil. Ele conta que, após a prisão, foi informado de que seria conduzido até a delegacia. No entanto, o trajeto teria sido desviado e o suspeito levado a uma fazenda localizada em uma área isolada.
No local, conforme a acusação, Fabrício foi submetido a sessões de tortura com chutes, socos e simulações de afogamento com pano molhado sobre o rosto. As agressões, segundo ele, tinham como objetivo arrancar informações sobre o paradeiro dos demais integrantes da quadrilha e o destino do dinheiro levado no roubo.
Durante a audiência, o suspeito retirou a camisa e mostrou hematomas espalhados pelo corpo, os quais, segundo ele, seriam consequência das agressões sofridas.
“Um deles perguntou se eu tinha filhos… e eu falei: ‘moço, se vocês quiserem me matar, podem me matar, mas não mexam com meus filhos’”, relatou diante do magistrado.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil para comentar as acusações, mas, até o momento, não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações.
Nesta segunda-feira (4), as forças de segurança do Estado informaram que doze pessoas já foram presas por envolvimento no assalto, incluindo dois policiais militares.
📹 Veja o Video [aqui]






























