Escolas Técnicas passam a ofertar cursos de atualização e aperfeiçoamento profissional

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    A partir deste semestre, as escolas técnicas de Mato Grosso irão ofertar cursos de Formação Inicial Continuada (FIC), além de outras opções com carga horária menor de aperfeiçoamento e atualização profissional. Em razão da escassez de mão de obra qualificada, a proposta da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec) é atuar como aliada das empresas na formação de profissionais.

     

    De acordo com a coordenadora de Educação Profissional e Tecnológica da Secitec, Bruna Figueiredo, a educação técnica é um poderoso vetor de promoção social, que possibilita a cidadania do público, ampliando possibilidades e criando condições de desenvolvimento econômico.

     

     “O FIC possibilita ao estudante o ingresso imediato no mundo do trabalho, e com a sua conclusão, o aluno poderá solicitar aproveitamento de estudos em cursos técnicos afins. É importante destacar que há mais de 10 anos a população a população contando com os serviços prestados pelas nossas escolas”.

     

    Com uma dinâmica mais flexível, a duração destes cursos varia entre 40 e 150 horas, não sendo uma exigência ter completado o Ensino Médio, dependendo da proposta do curso. Nestes cursos de atualização e aperfeiçoamento o aluno terá a oportunidade de ampliar suas competências profissionais.

     

    Bruna afirma que no Estado muitas escolas já estão oferecendo esses cursos, a exemplo da cidade de Canarana, que abriu vagas em janeiro deste ano para a primeira turma do curso de aperfeiçoamento em ‘Manejo de Culturas Agrícolas Regionais’.

     

    “Há cursos técnicos para todos os segmentos da economia e o mercado de trabalho reconhece a capacidade do aluno em desenvolver seu conteúdo na prática, por meio de estágios onde o contato com a futura profissão é efetivo”, destaca a coordenadora.

     

    Bruna ressalta que o crescimento econômico requer melhorias na infraestrutura, e isso só é possível com trabalhadores qualificados. Para quem busca recolocação no mercado de trabalho, ou pretende ingressar em uma nova área sem a formação em universidade, esses cursos podem oferecer a qualificação adequada, de acordo com o interesse do aluno.

     

    Nesse cenário, a educação técnica ganha destaque por criar um profissional destinado a atender à necessidade do mercado interno, pois conhece a realidade local da empresa que o emprega, e isso faz com que o profissional técnico seja cada vez mais valorizado.

     

    Informações complementares

     

    • Requisitos de acesso: pode ser por idade, nível de escolaridade; experiência, determinada área; comprovação de vínculo (interesse de formação junto aos parceiros);

    • Carga Horária: mínima de 40 horas e máxima de 150 horas;

     

    É importante destacar que prefeituras, associações e sindicatos poderão apresentar suas demandas junto às escolas, para possa ser validada, caso haja professores disponíveis para o atendimento. Além disso, as escolas, por meio das coordenadorias de integração com a comunidade, poderão organizar 

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