Fabio Garcia diz que Mauro Mendes não se intimida com concorrência na disputa pelo Senado

0
10
Mayke Toscano/Secom-MT
[pro_ad_display_adzone id="52768"]

O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia (União), afirmou que o governador Mauro Mendes (União) não demonstra preocupação com eventuais adversários na eleição para o Senado em 2026, mesmo diante de nomes com trajetória política consolidada no estado.

Segundo Garcia, o comportamento do governador segue um padrão observado ao longo de sua carreira eleitoral. “Isso tem que ser perguntado ao próprio Mauro, mas acredito que não. Conhecendo bem a trajetória dele, em todas as disputas — para prefeito ou governador — ele nunca pautou sua estratégia pelo adversário. Não vejo motivo para ser diferente agora”, afirmou.

Entre os possíveis concorrentes citados no cenário de 2026 estão a deputada estadual Janaina Riva (MDB) e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ambos considerados quadros competitivos e com forte inserção política em Mato Grosso.

Mauro Mendes iniciou sua trajetória eleitoral em 2008, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá e foi derrotado pelo então prefeito Wilson Santos. Em 2010, concorreu ao governo do estado e perdeu para Silval Barbosa. A primeira vitória veio em 2012, com a eleição para prefeito da capital, em uma disputa apertada contra Lúdio Cabral (PT). Posteriormente, Mendes venceu duas eleições consecutivas para o governo estadual, em 2018 e 2022, ambas com ampla margem de votos.

Para 2026, o governador é apontado como provável candidato a uma das duas vagas ao Senado por Mato Grosso. A disputa deve ocorrer em um ambiente de forte polarização nacional, envolvendo aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além de Janaina Riva e Carlos Fávaro, o deputado federal José Medeiros (PL), aliado de Bolsonaro, também é citado como pré-candidato com potencial competitivo.

Apesar do cenário adverso, aliados afirmam que Mauro Mendes mantém foco na gestão estadual e evita antecipar estratégias eleitorais, reforçando o discurso de que sua trajetória política sempre foi construída sem centralidade nos nomes dos oponentes.