Fagundes pressiona por rigor na CPMI do INSS e fala em “combate à safadeza”

0
25
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
[pro_ad_display_adzone id="52768"]

Após intensa cobrança de parlamentares da oposição, especialmente do senador Wellington Fagundes (PL-MT), o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), leu na terça-feira (17) o requerimento que oficializa a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar possíveis fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), envolvendo aposentadorias e pensões.

Wellington Fagundes não poupou palavras ao se referir ao suposto esquema de corrupção, classificando-o como um “roubo declarado” e exigindo firmeza na apuração dos fatos. “Essa é a CPMI do combate à safadeza, à falta de vergonha de quem teve a coragem de roubar o dinheiro dos nossos aposentados. Vamos buscar cada centavo desviado e responsabilizar os culpados”, afirmou o senador.

Ele também demonstrou preocupação com a possibilidade de a comissão ser esvaziada ou usada para fins políticos, alertando que a população não tolera mais impunidade em casos de corrupção. “Queremos uma investigação séria, técnica e com transparência. O povo não suporta mais ver escândalos sendo varridos para debaixo do tapete. Quem meteu a mão no dinheiro do aposentado tem que pagar, e com cadeia”, completou.

Outro ponto sensível abordado por Fagundes foi a reparação dos prejuízos. O senador rejeitou a hipótese de que os cofres públicos sejam utilizados para cobrir os desvios. “Não vamos aceitar que devolvam o dinheiro dos aposentados com o próprio dinheiro do contribuinte. O prejuízo tem que ser pago por quem cometeu o crime”, enfatizou.

A comissão será composta por 32 membros titulares — 16 senadores e 16 deputados — que terão poderes para solicitar documentos, convocar depoentes e autorizar quebras de sigilo. Como líder do Bloco Vanguarda, Fagundes participará da indicação dos parlamentares que irão compor o colegiado.

“Estamos fazendo nossa parte. Agora é hora de todos os partidos indicarem seus membros rapidamente. O Brasil precisa de respostas”, concluiu o senador.

FONTE – RESUMO