O governador de Mato Grosso e dirigente estadual do União Brasil, Mauro Mendes, rebateu as críticas feitas pela vereadora cuiabana Michelly Alencar (União), que recentemente afirmou existir falta de diálogo e de articulação interna na legenda às vésperas das eleições de 2026.
Mauro procurou reduzir o peso das declarações e garantiu que as negociações políticas estão em curso. “Pode ser que nem todos os vereadores ainda tenham acesso a essas conversas, mas o diálogo está acontecendo com aqueles que precisam participar neste momento”, declarou.
Dias atrás, Michelly havia criticado a condução do partido, dizendo que a sigla estaria “parada”, sem clareza sobre candidaturas e sobre a montagem das chapas. A parlamentar também relatou que a ausência de conversas com a base tem provocado insegurança entre filiados. Ainda assim, elogiou o senador Jayme Campos e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, destacando que mantém interlocução frequente apenas com eles.
Dentro do União Brasil, o cenário segue indefinido. Uma ala defende apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como candidato ao governo, enquanto outro grupo trabalha para consolidar o nome do senador Jayme Campos, que poderia liderar uma chapa própria.
A disputa também se estende ao Senado. Existe acordo para que Mauro Mendes seja o nome da legenda em uma das vagas, mas a segunda cadeira segue em aberto, com disputa entre Jayme Campos e a senadora Margareth Buzetti — hoje no PP, mas ligada à federação União Progressista. Paralelamente, o PL pressiona pela indicação do deputado federal José Medeiros, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para compor a chapa ao Senado.
