Fonte: Olhar direto
O governador Mauro Mendes (DEM) recebeu em seu gabinete, na manhã da última segunda-feira (02), a visita do ex-senador Cidinho Santos (PL), para tratar das composições na eleição suplementar de abril, que irá definir o novo senador de Mato Grosso. Com seu grupo político inchado de pré-candidatos, Mendes descartou estender apoio ao ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que foi seu opositor na campanha de 2018, e disse não acreditar em um nome de consenso que represente o Paiaguás.
“Foi uma conversa informal. Mas a interpretação do Cidinho é dele e a minha é minha. Eu, por enquanto, estou observando os cenários. Desejo que saia um nome que possa representar à altura nosso Estado e as expectativas que cada um tem de seus senadores, mas ainda não defini apoio”, explicou o governador.
Conforme adiantou Olhar Direto, a conversa entre Mendes e Cidinho passou pela tentativa de unidade no grupo, que até o momento conta com as pré-candidaturas do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), do ex-governador Júlio Campos (DEM) e de Carlos Fávaro (PSD). “Pouco provável”, classificou posteriormente o governador, ao ser questionado sobre o assunto.
Cidinho citou cinco nomes que seriam ligados ao agronegócio e poderiam se aliar para construir uma candidatura única no Estado. Entre os identificados por ele estão, além dos mencionados acima, Nilson Leitão e Adilton Sachetti (Republicanos). Este último, vale lembrar, já aceitou convite para compor suplência de Pivetta.
Sobre Leitão, Mendes afirmou que somente dará apoio a quem já lhe apoiou. “A política se faz com reciprocidade, a vida se faz com reciprocidade. Quem dá carinho espera receber carinho, quem dá amor espera receber amor. Então, quem dá apoio, espera também um dia se precisar receber apoio do outro lado. Isso faz parte da lógica e eu não posso contrariar essa lógica. Então, qualquer apoio, eu só posso, diante de tantas pessoas que estão nesse cenário, dar àqueles que um dia me deram”, pontuou.
