Personal trainer denuncia ex-companheiro, investigador da Polícia Civil, por ameaças e agressões

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Foto: Reprodução
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A personal trainer Letícia Rodrigues Pompeu denunciou o ex-companheiro, André Pompeo Pimenta Negrini, investigador da Polícia Civil, por agressões físicas, psicológicas e ameaças sofridas durante e após o término do relacionamento de três anos. A separação ocorreu em fevereiro de 2025, mas os episódios de violência, segundo Letícia, continuaram mesmo após a concessão de medidas protetivas pela Justiça.

Conforme boletim de ocorrência registrado em 18 de abril, Letícia relatou ter sido abordada por André no Mirante Alto do Céu, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). Na ocasião, ele teria feito ameaças como: “você conhece a minha família” e “se você abrir a boca, vou te jogar na vala”. A vítima afirmou que o fato de o agressor ser policial intensificou seu sentimento de medo.

Apesar das medidas protetivas em vigor, Letícia registrou novos episódios de perseguição. Em junho, ela acionou o botão do pânico, levando à prisão em flagrante de André no estacionamento do Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá. O investigador portava uma pistola Glock 9mm, mas alegou que a arma estava guardada no veículo. Ele foi detido sem resistência e levado ao Plantão de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica, onde o flagrante foi registrado. Após 11 dias preso, passou a usar tornozeleira eletrônica.

Letícia decidiu tornar pública sua história por meio de um vídeo nas redes sociais, no qual falou sobre o ciclo de violência que enfrentou. “Tive muita vergonha de me expor, até porque minha mãe foi vítima de feminicídio. Vivi um terror com ele. Essas marcas não são procedimentos estéticos, como alguns dizem. São coronhadas”, declarou, ao exibir ferimentos na testa. Ela também revelou ter guardado fotos das agressões por medo e vergonha de denunciar.

Em nota oficial, a Polícia Civil informou que o investigador foi indiciado por violência doméstica. O inquérito foi conduzido pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. A Corregedoria-Geral também instaurou procedimento para apurar a conduta do policial.

FONTE – RESUMO