Um policial penal de Mato Grosso foi alvo da Operação Infiltrados, deflagrada nesta sexta-feira (18) pela Polícia Judiciária Civil em Tangará da Serra (a 250 km de Cuiabá). Ele é suspeito de cobrar até R$ 2,5 mil por aparelho celular levado ilegalmente para dentro da cadeia pública do município. A ação foi realizada em parceria com a Polícia Penal do Estado, que auxiliou nas investigações.
A operação cumpriu quatro ordens judiciais contra o servidor público: afastamento do cargo, suspensão do porte de armas, busca e apreensão, além da quebra de sigilo telefônico. Segundo a Polícia Civil, o agente utilizava seu cargo para facilitar a entrada de celulares e drogas no presídio.
Na véspera da operação, o policial penal foi flagrado em monitoramento recebendo uma sacola de um ex-detento, que atualmente cumpre medidas cautelares com uso de tornozeleira eletrônica. Dentro do pacote havia celulares embalados, carregadores e fumo, itens que seriam, segundo a investigação, destinados ao sistema prisional.
O delegado Igor Sasaki, responsável pelo caso, informou que o servidor responderá por tráfico de drogas, corrupção passiva e facilitação de entrada de aparelhos eletrônicos em unidade prisional. “As provas colhidas indicam um esquema criminoso que coloca em risco a segurança do sistema penitenciário”, destacou Sasaki.
A Corregedoria Geral da Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso também acompanhou a operação e anunciou a abertura de um procedimento administrativo para apurar a conduta do servidor.
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