Vereadores Chico 2000 e Sargento Joelson reassumem mandatos na Câmara de Cuiabá

0
6
Foto: Reprodução
ALMT

Os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) retornaram oficialmente às atividades legislativas na Câmara Municipal de Cuiabá após decisão judicial que garantiu o fim do afastamento determinado no âmbito da Operação Perfídia. A volta dos parlamentares movimenta o cenário político da capital, já que ambos estavam fora do cargo havia cerca de quatro meses.

Contexto do afastamento

Chico 2000 e Sargento Joelson foram afastados por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em maio, quando o Ministério Público deflagrou a operação que investiga suposto esquema de corrupção e irregularidades em contratos públicos. Durante esse período, suplentes assumiram as cadeiras no Legislativo.

A defesa dos vereadores sempre sustentou que não havia fundamentos jurídicos para a medida cautelar, argumentando que a ausência deles feria a representatividade popular. Na última semana, decisões judiciais favoráveis possibilitaram o retorno dos dois parlamentares.

Repercussão política

O retorno ocorre em um momento de forte tensão dentro da Câmara, que discute propostas polêmicas, como a emenda que busca elevar o quórum necessário para cassação de vereadores. A presença de Chico 2000, em especial, tem gerado debates, já que ele é citado em delações da operação e chegou a ser apontado como um dos articuladores políticos ligados ao ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Já Sargento Joelson, que mantém base de apoio ligada à segurança pública, declarou que volta “de cabeça erguida” e pronto para retomar os trabalhos legislativos em defesa da comunidade cuiabana.

Próximos passos

Com a volta de ambos, a composição da Câmara retorna ao seu formato original. A expectativa é que Chico 2000 e Joelson retomem participação ativa em comissões e votações estratégicas, incluindo pautas que tratam diretamente da governabilidade do prefeito Abilio Brunini (PL).

Apesar da retomada das funções, os dois vereadores permanecem como investigados no processo da Operação Perfídia e ainda podem responder judicialmente às acusações apresentadas pelo Ministério Público.

Da Redação