Patrulha atende vítimas de violência e maus-tratos

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Ilustração
CAMARA VG

Sessenta e três pessoas vulneráveis, vítimas de ocorrências criminais, foram amparadas pela Patrulha de Assistência às Vitimas (PAV) desde sua implantação em março deste ano. A iniciativa, pioneira no município de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), orienta as pessoas sobre como proceder logo após algum tipo de violência ou maus tratos.

O trabalho integrado conta com a participação de policiais civis, militares, psicólogos, assistentes sociais, Conselho da Mulher e Ministério Público Estadual. Eles ajudam no resgate da dignidade dessas pessoas, fazendo com que elas se sintam mais seguras e amparadas.

O diferencial da iniciativa é que a vítima não precisa se deslocar, a Patrulha vai até ela. Muitas ocorrências não dizem respeito exclusivamento às questões policiais, são também questões sociais.

O subcomandante do 5º Batalhão da Policia Militar de Rondonópolis, major PM Lauro Márcio Osorio da Silva, destaca a importância de ter mais uma ferramenta para a comunidade.

“Nosso objetivo é identificar a motivação dos crimes e realizar ações de polícia, se for o caso, e sociais, encaminhando para que as secretarias municipais adotem medidas para que não ocorram reincidência criminal. Orientamos também se necessário às medidas protetivas”.

O delegado regional da Polícia Judiciária Civil, Claudinei de Souza Lopes, falou da importância da vitima estar respaldada com a presença da equipe do PAV. "A patrulha é mais um trabalho integrado em prol da sociedade. Oferecemos o apoio moral e social resgatando essas vidas", declarou.

A presidente do Conselho da Mulher de Rondonópolis, Mara Oliveira Lonadoni, destaca que depois que a patrulha foi implantada é possível oferecer os benefícios da Lei Maria da Penha 11.340/06 às mulheres vítimas de violência doméstica. “A mulher sente acolhida e segura. Com a sensação de segurança e o empoderamento a ela consegue deslumbrar o resgate da sua dignidade”.

PAV

A equipe multidisciplinar realiza atendimentos pós-ocorrência que envolvem vítimas como mulheres, crianças, idosos, pessoas com necessidades especiais, lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e outros. A partir dos atendimentos, os profissionais observam a maneira mais clara, as circunstâncias das ocorrências e traçam medidas que podem ser adotadas para promover a saúde e dignidade da vítima.

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