O delegado Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, responsável por conduzir as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, será afastado do caso pela Polícia Civil.
As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo, na manhã desta 4ª feira (13.mar.2019). O motivo oficial do afastamento é a conclusão da missão.
Na 3ª (12.mar), o delegado Lages disse que haverá uma 2º etapa de investigações sobre o assassinato. De acordo com Lages, serão investigados possíveis mandantes do crime e o paradeiro do carro utilizado no dia do crime.
O encarregado pela 2ª fase será indicado pelo delegado Marcus Vinícius Braga, chefe da Polícia Civil.
O QUE SE SABE
Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado afirmaram que a ação foi planejada por 3 meses antes do atentado. O crime completa 1 ano nesta 5ª feira (14.mar).
De acordo com os investigadores, Ronnie Lessa fez pesquisas na internet sobre os locais que Marielle frequentava. Desde 2017 também acompanhava a rotina do então deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), que atuava junto a Marielle. Ele ainda levantou informações sobre o general Braga Neto, na época interventor na segurança pública do Rio.
Lessa foi preso em casa. Ele mora no mesmo condomínio em que o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa, na Zona Oeste do RJ.