Envolvidos em esquema de golpes na OLX que ‘faturou’ R$ 200 mil são presos na capital

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Foto: Divulgação
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Três mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Cuiabá na “Operação Cerrado” deflagrada pela Delegacia de Polícia de Pirapozinho de São Paulo e Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol). Os alvos integram um grupo responsável por aplicar pelo menos 18 golpes na Internet e que teria movimentado a quantia de R$ 200 mil nas últimas semanas. Os mandados foram cumpridos na manhã de quarta-feira (3).

 

As ordens judiciais deferidas pela 1ª Vara da Comarca de Pirapozinho foram cumpridas contra pessoas que faziam parte de uma organização que atua, principalmente, por meio de sites de compra e venda de produtos e veículos.

Na investigação foram coletados indícios de autoria e materialidade dos crimes praticados e apurado que os investigados se associaram para praticarem variados crimes de estelionato por meio de fraude na aquisição dos produtos.

Diligências realizadas pelas equipes da Polinter de Mato Grosso e da polícia paulista levaram os profissionais aos bairros Florianópolis e Jardim Vitória, onde foram presos dois dos investigados. De acordo com o delegado de São Paulo, Rafael Guerreiro Galvão, que coordenou a ação em Cuiabá, os autores dos crimes fazem parte de uma organização criminosa e somente na região de Regente Feijó, Andradina, Presidente Prudente e Pirapozinho, 18 vítimas identificadas caíram nos golpes aplicados pelo grupo.

As investigações contaram ainda com medidas cautelares como interceptação telefônica, afastamento de sigilo bancário e fiscal e de transmissão de dados telefônicos que foram, ao longo dos trabalhos de apuração, gradualmente deferidas pelo juízo competente. Os integrantes do grupo chegaram a movimentar mais de R$ 200 mil nos golpes somente nas últimas semanas.

Um dos últimos investigados preso em Cuiabá pelas equipes de Mato Grosso e São Paulo é P. A. G. B., 27 anos, funcionário de uma rede de supermercados. O investigado trabalhava como estoquista e foi preso no interior do estabelecimento e conduzido à sede da Polinter.

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