Fonte: Olhar Direto
Um homem foi preso nesta sexta-feira (28), pela Polícia Civil, durante a Operação Hefesto, coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubo e Furto de Veículos Automotores (Derrfva). A identidade do detido não foi repassada, mas sabe-se que ele estava em posse de um carro roubado em Florianópolis (SC).
Outro homem também foi detido, com um módulo de caminhão, que estaria adulterado, mas ele acabou sendo ouvido e liberado, pois seria necessário fazer perícia na peça para saber se houve adulteração.
De acordo com o delegado Gustavo Garcia, que comandou a operação, essa investigação começou em setembro de 2019, quando sete pessoas foram presas durante uma investigação de empresas que trabalhavam com peças roubadas de caminhão e tratores em Várzea Grande.
O desmantelamento da quadrilha visava desbaratinar uma associação de roubos e furtos, mas identificou adulteração de sinal identificador de veículos e comercialização de peças roubadas de veículos pesados.
Naquela oportunidade, segundo o delegado, sete foram presas, sendo que cada uma tinha uma função dentro da quadrilha.
“Prendemos sete, que infelizmente estão soltos, mas estão sendo monitorados 24h, porém descobrimos que cada um tinha uma função dentro da quadrilha. Enquanto um rendia o caminhoneiro, outro já desmontava o veículo, outro levava a vítima para uma região arma e lá o mantinham como refém até a finalização do crime. Era de fato uma quadrilha especializada nesse crime”, disse o delegado durante coletiva à imprensa, nesta sexta.
Após a prisão dos sete primeiros e mais um mês de investigação, mais uma pessoa foi indiciada. Hoje, todos estão no sistema carcerário, mas continuam sendo monitorado com tornozeleira eletrônica. Nesta sexta, a operação era para apenas cumprir mandado de busca e apreensão, mas acabou resultando em prisão. O homem estava com um veículo roubado, que foi tomado da vítima em Florianópolis, no estado de Santa Catarina.
A próxima missão da equipe da Polícia Civil é descobrir quem alimenta esse comércio de peças roubadas. “Precisamos apurar agora quem fomenta esse comércio ilegal de peças. É quem compra que faz o comércio crescer. Por isso precisamos agir para saber quem mais está envolvido. Ainda tem muita coisa a ser apurada, mas não podemos adiantar para não atrapalhar as investigações”, concluiu o delegado Gustavo Garcia.
O nome da operação Hefesto é uma comparação com a mitologia grega Hefesto, que é o deus do fogo, dos metais, da metalurgia.