É politicagem barata e suja da oposição, diz Júlio Campos sobre denúncias de crimes de fraude eleitoral e assassinato

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O ex-governador Júlio Campos (DEM) utilizou um grupo no WhatsApp para rebater as acusações de crimes como corrupção, fraude eleitoral e assassinato, que também pesariam contra seu irmão Jayme Campos (DEM) e teriam sido feitas durante o regime militar. Para Júlio, o resgate dos fatos é uma tentativa de seus opositores para prejudicá-lo, tendo em vista a eleição suplementar ao Senado, da qual ele é candidato.

“Temos mais de 40 anos de uma vida pública limpa. Já me acusaram até de ser mandante de crime, isso foi arquivado por não ter provas nem fundamento. Diziam que nossos bens tinham sido adquiridos com dinheiro público, nada disso foi aceito pelo SNI. E não é possível, o SNI sempre cassou político, sempre bloqueou bens, por quê nunca vieram em cima dos Campos? Nunca teve nada de sério, é só informação falsa e mentirosa. Estamos de consciência tranquila. Essas denuncias de 35 anos atrás, que estavam arquivadas, foram agora procuradas por pessoas daqui de Cuiabá que querem atrapalhar minha campanha para o Senado, na vaga de Selma Arruda. É politicagem barata, suja, da oposição que quer prejudicar meu nome. Mas estamos de cabeça erguida”, acusou Júlio Campos, sem nominar os supostos adversários.

O caso veio à tona neste domingo (26), quando o site Congresso em Foco divulgou documentos arquivados pelo Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de espionagem dos militares. Jayme e Júlio nunca foram formalmente acusados por estes crimes. Júlio Campos foi governador por Mato Grosso ainda durante a ditadura militar. Jayme foi prefeito de Várzea Grande durante este período e elegeu-se governador alguns anos depois do fim do regime militar.

“Todas essas noticias que o site Congresso reproduziu de um site maldoso aqui de Cuiabá, não tem fundamento, não teve prosseguimento. Desde 1977 o Serviço Nacional tem recebido denúncias de nossos adversários políticos, contra Júlio e Jayme Campos. Quando fui prefeito de Várzea Grande, fizeram barbaridades contra nós. Mas será possivel que o SNI nunca quis investigar esses fatos? O SNI recebia relatórios permanentes de nossos adversários, do então PMDB de Mato Grosso. Nada foi constatado. Nunca fomos chamados para prestar esclarecimentos em qualquer órgão”, acrescentou Julio Campos.

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