Um empresário foi preso em uma operação por tráfico de drogas e alegou insanidade mental em um processo sobre violência doméstica

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Na quinta-feira (1o), Marlon Pezzin, conhecido como Marlon Pezzin, entrou com uma ação na 2a Vara de Violência Doméstica, solicitando a abertura de um incidente de insanidade mental. Além da prisão e do processo na Lei Maria da Penha, o empresário também é apontado como o condutor de uma Porsche 911, que bateu na traseira de um VW Fox durante um suposto racha.

A denúncia de violência doméstica é datada de 2022. O Ministério Público (MPE) denunciou o empresário pelo crime de lesão corporal contra a sua namorada. Frase original A acusação afirma que, em 26 de março de 2022, por volta das 02h, o acusado teria agredido fisicamente a vítima motivado por ciúmes.

O réu, que foi citado para apresentar sua defesa, pediu a devolução do prazo devido ao sigilo do procedimento. No entanto, a defesa sustenta que o tribunal não considerou o pedido, limitando o acesso aos documentos e impedindo a defesa. No julgamento que ocorreu em junho de 2023, a vítima, o pai e o réu foram ouvidos.

A defesa sustenta a inimputabilidade de Marlon Pezzin quando cometeu o delito. Alega que o acusado, diagnosticado com ansiedade generalizada, transtorno afetivo bipolar e transtorno dos hábitos e impulsos, não possuía plena capacidade de compreender o caráter ilícito do ato nem de se determinar de acordo com essa compreensão.

Após a solicitação, o magistrado Marcos Terêncio Agostinho Pires, em novembro do ano passado, determinou que o diretor do Instituto Médico Legal (IML) – setor de psiquiatria ou outro setor competente fosse notificado.

Requisitando que fosse informado, em cinco dias, a data para o exame do réu, para que seja possível verificar se ele é dependente químico e, consequentemente, se há dúvidas sobre sua integridade mental”, diz um trecho da sentença.

Adicionalmente, o magistrado determinou que o acusado fosse submetido ao exame, com a obrigação de apresentar o relatório pericial dentro de um prazo de 45 dias a partir da data de realização do exame, sob pena de desobediência.

Cheques em mansão

Os agentes da Polícia Civil encontraram três notas fiscais na residência do empresário durante a execução do mandado de prisão da Operação Hades, conduzida pela Segurança Pública de Alagoas contra organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 17 capitais do país. O homem foi detido em sua residência, no Condomínio Florais do Valle. Além dos cheques, foram apreendidos R$ 15 mil em dinheiro.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto