O coronel tinha determinado que o intermediário fosse a Cuiabá para acelerar a execução de advogado

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

O coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, preso temporariamente suspeito de ter financiado o assassinato do advogado Roberto Zampieri, determinou que Hedilerson Fialho Martins Barbosa deixasse Minas Gerais e viesse para Cuiabá, pois Antônio Gomes da Silva estava enfrentando dificuldades e estava demorando para executar a vítima.

As informações estão presentes na peça acusatória apresentada contra o trio pelo Ministério Público (MPMT) Os dois foram denunciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado. O Ministério da Justiça concluiu que o crime foi cometido mediante pagamento e promessa de recompensa, utilizando recursos que dificultaram a defesa da vítima e o uso de arma de uso restrito. O Ministério Público de Mato Grosso também solicitou a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas.

A denúncia revela que, diante da demora e das dificuldades de Antônio em cumprir a missão homicida, Caçadini também tomou a decisão de determinar que Hedilerson viesse para cá em apoio ao comparsa”, diz um trecho da denúncia.

O trio denunciante é de origem mineira. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, no Sudeste brasileiro, confirmou a prisão. Antônio confessou a autoria do crime.

Antônio disse, em depoimento à Polícia Civil, que foi pressionado por Barbosa para executar o crime “logo”, pois estava prestes a “perder outra terra” para a vítima.

Barbosa atendeu às solicitações do contratante e trouxe para Cuiabá uma pistola 9 milímetros. O objeto foi o mesmo usado para executar o advogado, de acordo com o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) O intermediário, inclusive, solicitou à Polícia Federal que liberasse o transporte da arma.

A pistola, inclusive, foi encontrada em posse de Barbosa. Caçadini ofereceu a Antônio um valor de R$ 40 mil para a execução do crime, tendo recebido um adiantamento de R$ 20 mil das mãos do militar das Forças Armadas como adiantamento.

 

 

Fonte: Informações/ Ohardireto