Informações da Polícia Civil dão conta que os alvos da operação North Banks planejavam invadir agências bancárias em várias cidades de Mato Grosso por meio de um grupo no Whatsapp. As ordens para a invasão vinham de dentro das penitenciárias.
I.D.C.D.S. foi responsável por selecionar quais os bancos seriam os alvos da ação criminosa e ordenar as execuções aos demais integrantes do grupo. Ele realizava chamadas de vídeo em tempo real durante a execução dos crimes.
O outro apontado como líder das ações criminosas é R.S.D.J., de 40 anos. À época dos crimes, ele estava detido em unidade prisional do Estado e sua esposa foi responsável em fazer os pagamentos, via Pix, aos integrantes do grupo para custear o abastecimento dos veículos e comprar as ferramentas necessárias ao arrombamento de cofres das agências.
Além desses dois líderes, a investigação identificou outros 13 envolvidos, cada um deles com uma tarefa específica na organização criminosa voltada à prática de crimes patrimoniais contra agências bancárias.
Sete furtos tiveram como alvos agências do Banco da Amazônia, Itaú e Banco do Brasil em Lucas do Rio Verde; e Banco do Brasil, Santander e Bradesco em Sorriso.
A operação
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou nesta terça-feira (18) a Operação North Banks para cumprir 20 mandados de prisões e de buscas.
Os 13 mandados de prisão e sete de buscas foram expedidos pelo juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara Criminal de Sinop, especializada em combate ao crime organizado.
As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Tapurah e Cuiabá.
A investigação apura os delitos de organização criminosa, furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores praticados por um grupo que se formou para planejar e executar furtos a bancos em Sorriso e Lucas do Rio Verde. As ações criminosas ocorreram entre os meses de abril e junho de 2022.
Veja vídeo: