Jayme afirma que a “União não terá um papel secundário; não vamos permitir que isso aconteça”, comentou sobre a concorrência para o governo

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Foto: Roque de Sá/Agência Senado
ALMT TRANSPARENCIA

Jayme Campos defende candidatura própria do União Brasil ao governo de MT em 2026

O senador Jayme Campos (União Brasil) defendeu, nesta semana, que o partido lance candidatura própria ao governo de Mato Grosso nas eleições de 2026. Pré-candidato ao Palácio Paiaguás, ele afirmou que a sigla tem estrutura suficiente para liderar a sucessão do atual governador Mauro Mendes (União) e se posicionou contra decisões impostas pela cúpula partidária.

“Um partido só cresce tendo candidatura própria. Caso contrário, ele é apenas um coadjuvante nos processos eleitorais. E o União Brasil tem estrutura, tem musculatura”, declarou o senador.

Com a fala, Jayme Campos confirma a intenção de disputar o comando do Executivo estadual. Dentro da base governista, ele deve enfrentar o atual vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), que também é cotado para a sucessão de Mendes.

O senador destacou que o processo deve ocorrer de forma democrática e com respeito à maioria. “Esse é um assunto que tem que ser discutido. Se for desejo da maioria que o partido faça uma aliança com outro candidato, não seria Jayme Campos que vai mudar. Todavia, tem que ser ouvido, não é?”, afirmou.

Jayme também criticou possíveis tentativas de imposição de candidaturas sem diálogo interno. “Nós não vamos aceitar, em hipótese alguma, de ser empurrado de goela abaixo. Política é fruto do diálogo, do entendimento, da boa conversa. Passar o rodo não vai, tem que discutir”, reforçou.

Apesar de reconhecer que o debate eleitoral começou antes do esperado, o senador avalia que as discussões mais profundas devem ocorrer a partir de outubro. Ele também mencionou que mudanças no cenário político, como fusões partidárias, criação de federações e eventuais alterações nas regras eleitorais — incluindo o sistema de voto distrital — ainda podem impactar a disputa.

“Vamos aguardar com paciência. Cada um faz sua parte. A minha é conversar e dialogar com a sociedade. E, se for a vontade de Deus e do povo mato-grossense, estou preparado para ser senador e também para ser governador”, concluiu.

 

 

Da Redação com informações do Olhar Direto