Governador Mauro Mendes descarta convocação de aprovados na Saúde para Hospital Central: “Não é possível”

0
11
Foto: Michel Alvim - Secom-MT
ALMT

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), foi categórico ao afirmar que não haverá convocação dos aprovados no concurso da saúde para atuarem no novo Hospital Central de Cuiabá. A declaração foi feita durante evento no Palácio Paiaguás, na noite de terça-feira (22), encerrando as especulações e pressões políticas em torno do tema.

“Senhores, isso não é possível, já foi dito isso, não tem nenhuma dúvida com relação a isso”, afirmou o governador diante de uma plateia composta por parlamentares e gestores da área da saúde.

Segundo Mendes, o concurso foi direcionado para cargos do nível central da administração pública estadual, sem previsão de alocação em hospitais recém-construídos. O Hospital Central terá gestão terceirizada, sob responsabilidade do Hospital Israelita Albert Einstein, que será o responsável por todas as contratações, sem vínculo com o Estado.

O modelo, segundo o chefe do Executivo, será adotado também nas próximas quatro unidades hospitalares regionais que estão em construção no interior do estado. A terceirização da gestão hospitalar, via organizações sociais e parcerias estratégicas, é apontada pelo governo como uma medida para garantir agilidade, eficiência e menor impacto nas finanças públicas.

A fala de Mendes ocorre em meio à mobilização de aprovados no concurso, que têm pressionado o governo por meio de manifestações e apoio de deputados estaduais, como Paulo Araújo (PP) e Lúdio Cabral (PT). Apesar das articulações na Assembleia Legislativa para tentar viabilizar juridicamente a convocação, o governador reforçou que a decisão está tomada.

A negativa está alinhada à política fiscal adotada por Mendes, que também tem sido firme em temas como aumentos salariais no serviço público. A diretriz do governo, segundo o próprio governador, é manter o equilíbrio financeiro e evitar decisões que comprometam a sustentabilidade das contas públicas, mesmo diante de pressões políticas.

FONTE – RESUMO