Foi com alívio que o vereador de Várzea Grande, Nilo Campos (DEM), disse ter recebido a informação da prisão dos acusados de assassinar seu filho, o personal trainer Danilo Nascimento de Souza Campos, de 28 anos.
O crime foi registrado no dia 8 de novembro de 2017, no Bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.
“É um alívio para mim, para toda a minha família, amigos e um alívio até para a sociedade mato-grossense, porque foi um crime bárbaro, um crime muito violento e cruel. A Justiça tarda, mas chega”, disse o vereador.
O empresário Guilherme Dias de Miranda, acusado de ser o mandante do homicídio e Walison Magno de Almeida, suspeito de ser um dos executores, foram presos na sexta-feira (9) dentro de um condomínio residencial em São Paulo. Um terceiro acusado ainda segue foragido.
“Eles têm que ser julgados e condenados para que realmente paguem pelo que fizeram. Quero parabenizar a Polícia Civil”, disse.
Para que a justiça seja completa, o vereador disse que também espera ver presa e condenada, a esposa de Guilherme, Ane Lise Hovoruski, de 29 anos, suspeita de ser pivô da morte do personal.
Ela, que foi aluna na academia em que o personal trabalhava, teve o mandado de prisão temporária (30 dias) cumprido no dia 20, na cidade de Foz do Iguaçu (PR). Mas foi liberada dias depois.
“Eu acho que foi uma estratégia [ela ser solta] para chegar ao mandante, porque ele é muito esperto, é um bandido, mas agora temos que buscá-la. Ela também tem que pagar”, disse.
Nada, porém, vai mudar a dor de não ter mais o filho por perto, diz Nilo Campos .
“Nada vai trazer de volta meu filho amado. A saudade é imensa, cada dia aumenta mais, principalmente vendo a captura desses crápulas, o que aumenta mais essa dor, essa saudade dele. Ele era muito amado”, pontuou.
O crime
O corpo do personal foi encontrado caído ao lado do carro, na Rua General Ramiro de Noronha. Testemunhas informaram que a vítima estacionou o carro e, ao descer, foi atingida por tiros efetuados pelo garupa de uma motocicleta, que posteriormente seguiu em direção à Avenida Miguel Sutil.
De acordo com as investigações da Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa (DHPP), Guilherme Miranda acompanhou a execução da vítima de dentro do próprio carro, um Honda Civic preto.
As investigações também apontaram que Ane Lise, usando um número telefônico habilitado naquela semana, ligou para a vítima, marcando um encontro no local do crime.
Midia News.