O Palmeiras protocolou nesta terça-feira à noite no TJD-SP o pedido pela impugnação da segunda final do Campeonato Paulista. O clube justifica que imagens comprovam uma interferência externa na decisão do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza em voltar atrás na marcação do pênalti em Dudu.
A reclamação se dá por uma conversa entre o diretor de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, Dionísio Roberto Domingos, e o auxiliar Anderson José de Moraes Coelho durante a confusão ocorrida entre a marcação e a anulação do pênalti.
De acordo com o clube, a entrada do diretor no campo é ilegal e o consequente contato com o auxiliar, também. Pessoas ligadas ao Verdão citam que a entrada do diretor no campo ocorre segundos depois de a transmissão da partida concluir que não houve a falta na jogada.
Outras imagens já tinham mostrado o quinto árbitro, Alberto Poletta Masseira, correndo até o quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda, que posteriormente foi até Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza para avisá-lo que Ralf tocou na bola, e não em Dudu. Só então, quase oito minutos após a marcação, o pênalti é anulado.
O presidente do TJD-SP, delegado Antonio Olim, havia dito mais cedo que a entidade aguardava um contato oficial do clube. O Palmeiras também quer que Dionísio seja interrogado pelo Tribunal.