Atrás de seus dois principais adversários na busca ao Governo, em relação ao tempo de televisão, o governador Pedro Taques (PSDB) não acredita estar isolado. Na tarde desta terça-feira (14), quando protocolou sua candidatura à reeleição no Tribunal Reginal Eleitoral (TRE), o tucano alfinetou os adversários e disse que, quando não se tem nada a dizer, pode-se ter uma hora no horário eleitoral, mas não se fala o que é necessário.
“Isolado com dez partidos políticos, com 30 segundos de TV a menos? Em absoluto. Nós temos 60 prefeitos nos apoiando, mais de 300 vereadores, grandes lideranças… estamos com vice-governador, Rui Prado aqui conosco, dois senadores com capacidade, o Nilson Leitão, a senadora Selma, são pessoas preparadas para bem representar Mato Grosso”, afirmou Taques.
“Muitas vezes o mais na política pode ser menos. Quando você não tem o que dizer, quando você desconhece o estado de Mato Grosso, quando você age de má fé, pode ter uma hora, mas você não fala o que é necessário, o que o cidadão quer saber. O que o cidadão quer saber é o que foi feito e o que não foi feito, porque não foi feito e o que será feito. É isso que nós falaremos nesse processo de 46, 47 segundos”, garantiu.
O governador foi o único a entregar o registro de candidatura em mãos ao vice-presidente do TRE, desembargador Pedro Sakamoto, fazendo questão do ritual. Agora, o próximo passo é buscar o CNPJ e fazer os materiais para começar, efetivamente, a campanha.
Apesar do pouco tempo de televisão, Pedro Taques garante que não se arrepende das alianças não feitas, e voltou a dizer que alguns adversários ‘lotearam’ o estado. “Eu não dividi o governo do estado, não loteei o governo do estado. segundo o jornal 'A Gazeta', que é um jornal respeitável, o candidato do lado de lá já indicou quem vai pro Tribunal de Justiça, quem vai pro Tribunal de Contas, o Bezerra vai para a Secretaria de Infraestrutura, para a Secretaria de Fazenda, e nós não fazemos isso. Nós estamos preocupados com aliança com o povo. É só o cidadão ver o tamanho do palanque de lá e o tamanho do nosso palanque. É só o cidadão notar isso e ele vai notar quem aqueles famosos políticos desse Estado estão apoiando. Políticos que governam Mato Grosso há muito tempo. É bom que não gostem de mim mesmo”.
Programa de Governo
Depois de registrar a candidatura, Taques afirmou que sua estratégia de campanha será ‘mostrar a verdade’. Além de falar do que já fez, também quer pedir desculpas pelo que não foi possível e fazer novas promessas.
“Nós entregamos um plano de governo relatando tudo que foi feito e o que precisa ser feito para que possamos ter uma sociedade que tenha mais desenvolvimento, mais concretização de políticas públicas. Por exemplo, na área de saúde, precisamos investir mais na atenção básica e na atenção primária, que é responsabilidade do município, mas o estado precisa estar presente. Se nós compararmos os últimos anos, tivemos um crescente repasse aos municípios com atenção básica.Terminar a obra do Pronto Socorro aqui, precisamos de mais hospitais, por que não foi feito em Mato Grosso há 30 anos. Precisamos de mais estradas, aumentar o número das escolas de tempo integral. Por que estamos fazendo isso? Por que em Mato Grosso, em razão do que foi feito nesta administração, em razão da sua pujança, o poderio econômico, Mato Grosso vai precisar de pessoas preparadas para esta outra fase, a fase da industrialização, verticalização daquilo que nós produzimos. Temos certeza que com as mudanças da previdência nacional, mudanças na Lei Kandir, vai sobrar mais dinheiro para que as políticas públicas possam ser concretizada”, finalizou.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá