Servidores criticam posicionamento de Gallo e dizem que ele não representa funcionalismo

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CAMARA VG

O diretor jurídico do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso (Sinpaig-MT), Antônio Wagner Oliveira, criticou o posicionamento do também servidor público Rogério Gallo, que ocupa atualmente o cargo de secretário de Fazenda. Para o sindicalista, Gallo, que está afastado da Procuradoria do Estado, não representa o funcionalismo público.

“Eu vi a fala do Gallo e aqui sabemos o preço de determinadas falas e os enfrentamentos que nós estamos propondo aqui. O Gallo falou que o servidor tem que entender que vai ter que escolher entre RGA ou salário. Isso nós já ouvimos durante todo este governo, mas é muito importante ouvir isso do Gallo. Porque a Procuradoria do Estado não tem reposição inflacionaria por que automaticamente se beneficia dos aumentos do Supremo Tribunal Federal. Os salários dessas carreiras são vinculados aos salários do STF. É muito importante ouvir um servidor que ganha R$ 50 mil de salário vir falar para 87% da categoria que ganha até R$ 5 mil”, criticou Oliveira durante reunião com a categoria.

Nesta segunda-feira (5), o titular da Sefaz explicou que o Governo não terá a condição de pagar as parcelas da Revisão Geral Anual (RGA), conforme acordo firmado com o governador Pedro Taques (PSDB).

O acordo com os servidores previa o pagamento do benefício em duas parcelas, a primeira, de 2% sendo paga em outubro e a segunda, de 2,19% no mês de novembro.

Em maio deste ano, o TCE suspendeu o pagamento da terceira parcela do RGA de 2017 apontando irregularidades, além da preocupação com o aumento das despesas com a folha salarial.

Os servidores já manifestaram que no caso de calote por parte do Governo até o dia 10 de novembro, data limite para o pagamento do salário e da primeira parcela do RGA, a categoria irá cruzar os braços e iniciar uma nova greve durante a gestão.

 

Fonte: Olhar Direto

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