Escola com maioria de contratados não adere à greve em Cuiabá

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Foto: Rogério Florentino Pereira/OD
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

A Escola Estadual Fenelon Muller, localizada no bairro CPA II, em Cuiabá, não aderiu ao movimento de greve dos professores iniciado nesta segunda-feira (27). Na unidade, a maioria dos docentes trabalha por meio de contrato. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), os contratados são pessoas que estão na escola em um ano, mas no próximo não sabem se terão aulas, o que gera dificuldade na articulação do projeto político pedagógico. Na próxima sexta-feira (31), está marcada uma reunião entre o Sintep e o governador Mauro Mendes (DEM), às 8h30 no Palácio Paiaguás.

A diretora do Fenelon Muller, Ivanir Magalhães Costa explicou ao Olhar Direto que na última terça-feira (21), houve uma votação entre os funcionários da escola, sendo que apenas dois professores e os funcionários da limpeza e administrativo optaram por aderir ao movimento. Entretanto, a maioria votou por não entrar em greve. Embora a Secretaria de Educação (Seduc) tenha divulgado que a unidade havia aderido parcialmente, a reportagem constatou, na manhã desta terça-feira (28), que os alunos estavam tendo aula normalmente. 
 
Levantamento feito pelo Governo do Estado aponta que, até a manhã de terça-feira, 322 das 767 unidades de ensino estariam paralisadas. A Secretaria de Educação concluiu que 42%, ou seja, menos da metade das unidades de ensino, pararam de funcionar. Ainda de acordo com o levantamento, 360 escolas (47%) ainda estão funcionando normalmente, além de outras 15 que estão com o funcionamento parcial. O Estado também contabilizou que 61 escolas ainda estão realizando assembleias e que não houve contato com seis unidades.
 
O Sintep alega que a greve exige que o governo assegure direitos e recursos dentro do orçamento da Educação para cumprir com as conquistas da categoria. “A luta é pelo cumprimento da Lei 510/2013; pela convocação dos aprovados no Concurso Público 2017; infraestrutura para mais de 400 escolas que estão degradadas e, ainda, cumprimento dos artigos 147 e 245 da Constituição, que asseguram recursos hoje não aplicados na Educação”, esclarece o presidente do Sintep, Valdeir Pereira.

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