Família acredita que tentativa de chacina ocorreu por engano; atirador invadiu casa para matar

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

A família das vítimas da tentativa de chacina, ocorrida na noite da última segunda-feira (29), no bairro Santa Luzia, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), acredita que o crime tenha sido cometido por engano, pois vários jovens costumam se encontrar nas proximidades para conversar. 
 
Criminosos, ainda não identificados, chegaram em um carro, sendo que um deles atirou nos adolescentes e invadiu a residência para matar os demais moradores. A Polícia Civil informou que, até o momento, ninguém foi preso. Acrescentou ainda que mais detalhes não serão divulgados para não atrapalhar nas investigações. 

As vítimas que morreram foram identificadas como Adriano da Silva Tomazzo, 17 anos e Fagner Santos da Silva, 17 anos. Sobreviveram à tentativa de chacina: I.S.S., 16 anos e Dagmar Santos de Souza, 35 anos.

Acionados, policiais civis foram até o local onde ocorreu a tentativa de chacina. Eles foram informados que Fagner e Adriano estavam sentados em frente a casa, quando foram surpreendidos por um homem que desferiu vários disparos de arma de fogo contra as vítimas.

O suspeito ainda invadiu a residência, efetuando mais alguns disparos que atingiram I.S.S., 16 anos, e Dagmar (pai das vítimas Fagner e I.S.S.). Os sobreviventes foram socorridos por terceiros e levados até ao Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande e quadro até o final do atendimento da ocorrência era estável.
 
Na residência, foram recolhidos vários estojos e alguns projéteis de arma de fogo na rua e no interior da casa. Segundo as informações da Polícia Militar, testemunhas disseram que as vítimas estavam em frente a uma residência, por volta das 22h chegou disparando contra os homens, que nada puderam fazer.

Adriano (atingido no tórax e na cabeça) e Fagner foram levados à UPA, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. No PSMVG foram atendidos I.S.S., que levou um tiro na perna direita e Dagmar, baleado no rosto e perna direita.

Ainda não há suspeitos identificados nem motivação do crime. A família deve ser ouvida após passar o período de luto. O delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Caio Fernando Alvares de Albuquerque é responsável pelo caso.

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