Empresário que criou petição para CPI da Energisa alega que medidores não têm fiscalização

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Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

O empresário Lucas Barroso Felix, 20, responsável pela petição para a criar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa, garante que os relógios medidores de energia não têm qualquer fiscalização pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A petição, que soma 8,7 mil assinaturas, visa investigar a concessionária quanto ao “aumento abusivo nas contas de energia elétrica nos municípios do Estado”.

Felix também afirma que tem um deputado aliado na Assembléia Legislativa que deve auxiliar na criação da CPI. Ele deve se reunir nesta terça-feira (8) com o parlamentar. “A petição começou com um número muito grande de pessoas nas redes sociais, denunciando abusos no valor da conta da energia. Então, eu só organizei a petição, montei alguns grupos no WhatsApp, montamos uma estrutura para organizar isso. A petição foi crescendo exponencialmente, o compartilhamento dela. Já está em 8 mil assinaturas já”.

Questionado se ele havia entrado em contato com a Energisa antes da criação da petição, o empresário apontou ao Olhar Direto que a ouvidoria da concessionária de energia seria muito ruim e que algumas pessoas seriam repassadas para vários departamentos até conseguir qualquer reformulação.

A assessoria de imprensa da Energisa informou que irá se posicionar ainda hoje sobre o fato.

Audiência na AL

No próximo dia 15 de outubro, será realizada uma audiência na Assembléia Legislativa para debater os serviços oferecidos pela Energisa. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Mato Grosso (STIU-MT), muitas vezes os trabalhadores têm sofrido violência física e moral, como se fossem os responsáveis pela precarização dos serviços e a prática de preços muito acima da inflação.

Em outubro, o sindicato entregou carta questionando a precarização da qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica, causadas pela redução da Força de Trabalho e devido às práticas da administração da Empresa, enquanto que a conta de energia elétrica, entre os anos de 2014 a 2019, sofreu reajuste de 65,76% e a inflação foi de 29,59%, portanto, 36,17% acima da inflação.

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