Autor: Juliana Zafino
Falar sobre os desafios de uma mulher em conciliar os diferentes papéis que precisa desempenhar na sociedade não é novidade nenhuma. Todas nós sabemos disso muito bem e na prática. Vivenciando esses desafios de conciliação dos vários papéis, relembrei de uma conversa com o meu avô.
O “Seu” Armênio era brincalhão, meio bruto e sem meias palavras, mas ao mesmo tempo e do seu jeito, acolhedor. Certa vez ele me disse que a mulher era o esteio da casa e que eu deveria me lembrar disso. Na minha imaturidade e pensamento rebelde, concluí naquela época que meu avô estava imaginando a minha vida dedicada apenas à casa e aos filhos, que eu ainda nem os tinha (nem a casa, nem os filhos).
Com o passar dos anos e sem me lembrar da conversa com o meu avô, passei a ser a figura de apoio e confiança aos meus filhos, ao meu marido, sem contar que além da casa, marido e filhos, eu também tinha um escritório, clientes, amigos, colaboradores, família.
Fonte: Olhar Direto