Preso em operação da Polícia Federal com vídeo de criança de 7 anos sendo abusada sexualmente em MT é identificado; o suspeito é advogado

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

O advogado T.F. de M., de 32 anos, foi preso em flagrante durante a Operação Vulnerable, da Polícia Federal, em Confresa (a 1.049 km de Cuiabá) Os agentes encontraram, durante a ação, vídeos de um menino de apenas sete anos sendo abusado, bem como outras imagens de pornografia infantil.

De acordo com o Olhar Direto, T.F. de M. é especialista em direito da família e gestão pública, além de ser servidor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Ele também exerceu a função de servidor nos Tribunais de Justiça de Mato Grosso e Goiás (TJGO)

A prisão de T.F. de M. ocorreu durante a execução de dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 2a Vara da Comarca de Barra do Garças, em virtude de uma denúncia de estupro contra uma criança de sete anos.

Durante as perícias, os policiais encontraram um vídeo do menino sendo abusado, bem como arquivos de pornografia infantil contendo gravações de outras crianças.

A Polícia Federal informou que as investigações tiveram início no início deste mês, a partir da denúncia da mãe do menino vítima de um estupro. O menor foi ouvido pelos policiais em um “Depoimento Especial”, procedimento que se destina à oitiva de crianças, o que reforçou as informações fornecidas pela mãe.

Há indícios de que T.F. de M. ainda exibiu ao menino vídeos e imagens de outras duas crianças, o que configura a prática ilegal de armazenamento de imagens de pornografia infantil prevista no Estatuto da Criança e Adolescente.

A 27a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OABMT) de Vera emitiu uma nota notificando que não foi notificada ou acionada para acompanhar qualquer procedimento que envolva advogados.

“Não temos conhecimento de processos ou prisões de advogados, bem como de qualquer tipo de acusação, fundamentos ou provas de qualquer tipo de infração. A polícia e o juiz que deferiu a ordem não foram notificados previamente, durante ou depois do presente horário. “O advogado não intimidou a OAB até o presente momento”, diz um trecho da nota.

O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) divulgou uma nota em que reiterou que tomou conhecimento da prisão do servidor pela imprensa e que não tem vínculo com atos delituosos.

De acordo com o que foi divulgado, os atos praticados pelo suposto suspeito não estão relacionados ao IFMT. Que se promova a justiça e seja observado o devido processo legal.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto