Justiça mantém prisões contra acusados em processo da Chacina de Colniza

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Reprodução
CAMARA VG

O juiz Ricardo Frazon Menegucci, da Vara Única de Colzina, manteve no dia 12 de dezembro as prisões preventivas decretadas contra Valdelir João de Souza, Pedro Ramos Nogueira e Paulo Ramos Nogueira, acusados de participação chacina ocorrida no dia 19 de abril.
           
Ricardo Frazon decidiu ainda marcar audiência para o dia 30 de janeiro. Duas testemunhas serão ouvidas na ocasião.
 
Valdelir, Pedro e Paulo foram denunciados junto de Ronaldo Dalmoneck  e Moisés Ferreira de Souza por homicídio triplamente qualificado (mediante paga, tortura e emboscada). Os cinco foram acusados de participar da chacina que resultou na morte de nove pessoas, no dia 19 de abril deste ano, na Linha 15, na localidade de Taquaruçu do Norte, no município de Colniza (1.114 km de Cuiabá).

Conforme a denúncia do Ministério Público, os nomes integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios.
 
No dia da chacina, Pedro, Paulo, Ronaldo e Moisés, a mando de Valdelir, foram até a Linha 15, munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.

O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km – praticamente toda a extensão da Linha 15 – onde foram matando, com requintes de crueldade, todos os que encontraram pelo caminho.

Olhar Direto.

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