Líderes do campo conservador defendem que qualquer solução política envolvendo anistia exige a presença inegociável de Jair Bolsonaro (PL). Para eles, Bolsonaro é essencial nesse processo—e será protagonista da disputa eleitoral de 2026.
“Não existe anistia sem Bolsonaro”
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, foi categórico ao rejeitar qualquer proposta de anistia que exclua Bolsonaro. Ele afirmou que “não existe texto alternativo” que separe o ex-presidente dos demais beneficiados por um possível perdão político Congresso em Foco.
Em posicionamento alinhado, Sóstenes destacou que o PL votará “100 % pela anistia” e que “não adianta plantarem na imprensa uma suposta ala que não existe no PL. Somos todos Jair Bolsonaro” X (formerly Twitter).
Para reforçar, classificou como inaceitável uma “questão light” — ou seja, uma anistia parcial que não contemple Bolsonaro Revista OesteJovem Pan.
Proposta ampla e estratégica
Segundo ele, a anistia deve ser ampla, contemplando desde 14 de março de 2019 — marco do início do inquérito das “fake news” — até o presente momento. Tal proposta visa anular inelegibilidades e permitir que o ex-presidente volte à disputa de 2026 VEJADiario de CuiabáJovem Pan.
Sóstenes destacou que a pauta ainda não tem previsão de votação na Câmara, mas será submetida após o julgamento de Bolsonaro no STF, conforme acordado com o presidente da Câmara, Hugo Motta Revista OesteJovem Pan.
Direita mobilizada
Representantes do conservadorismo afirmam que Bolsonaro não é apenas um nome, mas o centro da mobilização política. Para eles, qualquer proposta de desligamento de sua figura das negociações seria um tiro nas bases do movimento.
A perspectiva é de que, com Bolsonaro habilitado, o campo conservador estará unido para disputar a presidência em 2026, sem margem para planos alternativos.