“Estuprador da UFMT” alega relação consensual com vítima, mas nega envolvimento no assassinato

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Foto: Reprodução
ALMT

Reyvan da Silva Carvalho, identificado por exame de DNA como autor do estupro e do assassinato de Solange Aparecida Sobrinho, ocorrido no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), prestou novo depoimento nesta segunda-feira (08). Ele admitiu ter mantido relação sexual com a vítima, alegando que o ato teria sido consensual, mas negou responsabilidade pela morte.

Com histórico de crimes violentos, Reyvan já é investigado por outros estupros e feminicídios. No depoimento, ele disse que esteve na UFMT na manhã de 23 de julho e manteve contato com Solange dentro de um banheiro próximo à piscina. O acusado negou penetração anal e insistiu não ter matado a mulher. No entanto, laudos periciais contradizem sua versão: além do sêmen encontrado no corpo, vestígios de DNA do suspeito foram localizados sob as unhas da vítima.

Detalhes do crime

De acordo com a perícia, Solange morreu por esganadura. O corpo foi encontrado seminu, com marcas de violência no pescoço. A bolsa da vítima não foi localizada, o que levanta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) ou tentativa de ocultação de provas.

O perfil genético do acusado foi inserido no Banco de Perfis Genéticos e apresentou compatibilidade com outros três crimes cometidos em Cuiabá. Um deles, registrado em 2020 no bairro Parque Ohara, corresponde a um caso de feminicídio e estupro. O segundo, em 2021, trata-se de um estupro no bairro Tijucal. Já o terceiro, em 2022, foi a violência sexual contra uma vítima no bairro Jardim Leblon.